João Pessoa sedia até
quarta-feira (18), o 1º Seminário Estadual Norte e Nordeste de Prostitutas,
reunindo 26 lideranças das duas regiões, a exemplo do Amapá, Belém, Amazonas,
Maranhão, Bahia, Rio Grande do Norte, além de lideranças entre as prostitutas de
Porto Alegre (RS) e Brasília (DF). A abertura oficial ocorreu na noite do
domingo (16).
O evento ocorre no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Estado da Paraíba (Sintep), localizado no Centro da capital. Em pauta nos
quatro dias de evento estão a ‘Descentralização do SUS’, ‘Redução de Danos e
Saúde Sexual da Mulher’, ‘Gênero e Feminismo’ e ‘Violência e Criminalização’.
Na segunda-feira (17), a
programação do 1º Seminário Estadual Norte e Nordeste de Prostitutas ocorreu, a
partir das 8h, com um debate sobre a ‘Descentralização do SUS’ com a
representante do Departamento de DSTs/HIV/Aids/HP do Ministério da Saúde,
Elisiane Pasini; a coordenadora de DSTs/HIV/Aids/HP de João Pessoa, Clarice Sá;
a representante da Coordenação Estadual de DSTs/HIV/Aids/HP, Ivonete Pereira e
representação da entidade ‘Cordel Vida’. A discussão prosseguiu até às 12h.
À tarde, a programação foi voltada
para a discussão ‘Redução de Danos e Saúde Sexual da Mulher’ com a integrante
da Associação das Profissionais do Sexo da Paraíba (Apros-PB), Thaty Pinangé; a
representante da Associação das Profissionais do Sexo do Piauí (Apros-PI),
Célia Araújo e os psicólogos Marcos Deparís e Vilma Vaz.
A coordenadora geral da
Associação das Profissionais do Sexo da Paraíba, Luza Maria, ressaltou que o
objetivo do 1º Seminário Estadual Norte e Nordeste de Prostitutas é o de
colocar em pauta temas de extrema importância que afetam a vida das
profissionais do sexo nas duas regiões, fortalecer a articulação entre as
lideranças da Articulação Norte e Norte de Profissionais do Sexo (ANNPS).
Luza Maria destacou que este
encontro é um passo importante no fortalecimento das discussões para criar
estratégias de formação e mobilização para reivindicação de direitos das
profissionais do sexo nessas duas regiões. “É um momento de troca de
experiências, de aprofundamento dos debates e de se pensar em estratégias para
garantir questões essenciais como ações não apenas de redução de danos, mas
também de saúde sexual para essas profissionais e um enfrentamento a um tema
recorrente que é o da violência praticada contra as profissionais do sexo e a
criminalização da profissão que ainda é vista com intolerância e discriminação
em alguns setores da sociedade”. Um outro objetivo do evento é o de incentivar
as instituições de prostitutas se filiarem a Central Única das Trabalhadoras e
Trabalhadores Sexuais (Cuts), criada no segundo semestre de 2015.
Fonte; http://www.diariodosertao.com.br/
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