sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Pastoral da Mulher em defesa das mulheres que batalham nos hotéis do hipercentro de BH


A Pastoral da Mulher de Bh alerta sobre as  graves consequências que o fechamento teria para as mais de 2.500 mulheres que retiram seu sustento e o de suas famílias do trabalho nesses hotéis. Para onde irão e como conseguirão sobreviver?
 Qualquer decisão  deve considerar a situação e os direitos da parte mais vulnerável em todo este contexto: as mulheres  que exercem a prostituição e que não tem possiblidades alternativas de renda
Como acontece também no debate sobre a revitalização do hipercentro de BH (onde estão sendo esquecidas para favorecer interesses de grupos mais poderosos), elas são novamente as últimas em ser escutadas, quando deveriam ser as primeiras. Pedimos dos poderes públicos que sejam coerentes com sua função e defendam prioritariamente as pessoas mais necessitadas, considerando suas  reivindicações e demandas .
Igualmente exigimos melhores condições de higiene e segurança nos hotéis. Apesar de que o preço da diária é extraordinariamente alto, as condições dos hotéis são muito precárias  no que se refere a higiene e comodidade. Além disso, a segurança oferecida não é suficiente para garantir a vida e a integridade física das locatárias dos quartos.

Reportagem da TV Alterosa sobre a prostituição na Guaicurus (II)

Reportagem da TV Alterosa sobre a prostituição na Guaicurus (I)

 Uma equipe do jornal da TV Alterosa entrou nos hotéis de alta rotatividade, na região da rua Guaicurus.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

4ª edição da Marcha das Margaridas deve reunir 100 mil mulheres do campo em Brasília

"Duas mil e onze razões para marchar para o desenvolvimento, sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade”.Este será o lema 4ª edição da Marcha das Margaridas que acontecerá nos dias 16 e 17 de agosto em Brasília, região Centro-oeste do país. A Marcha reunirá cerca de 100 mil mulheres de diversas regiões do país na luta por melhores condições de vida e trabalho no campo e contra todas as formas de discriminação e violência.

terça-feira, 26 de julho de 2011

NÃO A APOLOGIA A VIOLENCIA CONTRA A MULHER - BASTA!

 
COMUNICADO DO MOVIMENTO DAS MULHERES CIDADÃS
 
Exmos (as) Senhores (as),

Somos um Grupo formado em sua maioria por mulheres residentes em vários estados do Brasil e também em alguns países do exterior (somos assistentes sociais, psicólogas, jornalistas, advogadas, médicas, mães de familia, professoras, etc, etc) e, por meio deste, vimos respeitosamente registrar e manifestar nossa profunda INDIGNAÇÃO, revolta, sentimento de discriminação e afronta pela declaração do Sr chamado de "Rafinha Bastos" (apresentador da Rede Bandeirantes de Televisão - Programa CQC) o qual se intitula de "humorista".
Como foi divulgado em vários jornais de grande circulação, bem como na internet, mídia falada e escrita, o sr Rafinha Bastos fez uma declaração que nada tem de caráter humorístico, considerando-se que humor é uma arte de criatividade, que traz alegria e leveza a todos que apreciam e, como tal, o humor ou nenhuma outra forma de arte FERE a dignidade de ninguém.

Humorista Rafinha Bastos é intimado a depor em inquérito sobre apologia ao estupro

"O humorista Rafinha Bastos, integrante do programa "CQC", da TV Bandeirantes, foi intimado para prestar um depoimento no 14º Distrito Policial de São Paulo, no dia 5 de agosto. Rafinha Bastos está sendo investigado sob suspeita de incitação e apologia ao crime. O humorista fez piadas sobre estupro que, no entender do Ministério Público de São Paulo, exaltam o estuprador como um benfeitor."
"Em comunicado enviado por sua assessoria, Rafinha Bastos se defende da acusação. "É um absurdo eu explicar uma piada. Tudo foi dito no palco, um ambiente que por si só já carrega uma desconstrução", afirma o texto. O comunicado diz ainda que, "descontextualizada, qualquer piada perde a graça e vira agressão".
"Espero continuar tendo liberdade pra dizer o que eu quero, por mais absurdo (e engraçado) que isto seja", afirma o humorista."
Fonte: Folha.com

Apesar de avanços, violência contra a mulher continua a crescer

É preciso implantar políticas públicas para reduzir a violência contra as mulheres ou o problema continuará apenas a ser relatado com números e dados estatísticos. Este foi o alerta da cientista social Tatau Godinho, que representou a Fundação Perseu Abramo em audiência pública que discutiu o estudo "Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado", que teve como um de seus focos a violência contra as mulheres.
O debate foi promovido pela Subcomissão Permanente em Defesa da Mulher, da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A pesquisa, realizada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), apresenta a percepção da sociedade sobre temas como a violência doméstica, machismo, trabalho, tempo livre, mídia, sexualidade, saúde e política.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

HOMEM QUE É HOMEM ... NÃO É MACHISTA


Fabio Veronesi
Não pelas mulheres! Não. Não é pelas mulheres que lutamos contra o machismo. Não é pelos muitos males que o machismo historicamente ocasionou e ainda hoje ocasiona às mulheres. Nisso não há muita novidade, visto que faz um século que já é dito das muitas formas que há para se divulgar informação: passeatas com cartazes, sutiãs queimados em praça pública, peças de teatro, filmes, palestras, teses de mestrado, novelas, artigos de revista, jornal, livros e principalmente nos discursos cotidianos dentro dos lares. Todos já sabem disso e mesmo assim o machismo ainda existe em nossas civilizações. Está sem dúvida diferente daquele do início do século passado, mas sobrevive, insiste e se perpetua para as próximas gerações em nossas modernas sociedades neoliberais.