sábado, 11 de junho de 2016

Estudante de moda cria loja para atender moradores de rua

A estudante de moda Jaqueline Soares Lopes, 22, decidiu encarar a fase difícil que é o trabalho de conclusão de curso de outra maneira: ajudando o próximo.

Ela criou uma loja gratuita para os moradores de rua no Centro de Florianópolis com o propósito de provar que roupas possuem sim o poder de transformar vidas por meio da autoestima e confiança, principalmente de pessoas que vivem em situação vulnerável.

Um País que não ama suas meninas e suas mulheres

Aos meus ouvidos chega a notícia: no Rio de Janeiro, uma menina foi vitima de um estupro coletivo. Mas diante de toda a comoção que se gera na sociedade, me quedo com uma inquietação: Por que diante de todas as denúncias apresentadas, por que diante do vídeo, do relato, do corpo massacrado, ao invés de buscar encontrar os culpados, parte significativa da sociedade vem usando sua energia para destacar a participação ativa da adolescente e sua culpa no ocorrido?

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Capa de Invisibilidade – A prostituição no Brasil

Mesmo com a constante luta contra o estigma, o preconceito e a discriminação dos trabalhadores do sexo, por que ainda é tão difícil para nossa sociedade aceitar a prostituição como um trabalho?

Estudante vítima de estupro coletivo em Bom Despacho (MG) faz desabafo na internet

Polícia Civil investiga estupro coletivo de universitária de 19 anos em Bom Despacho
"Saio daquele quarto extremamente humilhada". Estudante de 19 anos acusou três funcionários públicos estaduais de abusar dela no alojamento, durante encontro de administração pública, enquanto estava desacordada.

Mulheres não se calam e fazem outra caminhada em São Paulo contra a cultura do estupro

Com uma caminhada entre o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e a Praça Roosevelt, centenas de mulheres protestaram nesta quarta (8) contra o machismo e a cultura do estupro.

Breves considerações sobre a prostituição

Debater a prostituição como estruturante do patriarcado é tarefa do feminismo, e engloba também discutir indústria do sexo, pornografia e tráfico de pessoas.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Para estudantes universitários, prostituição é como trabalhar num bar

Estudo revela que um em cada 20 estudantes vende o corpo para conseguir pagar propinas e os custos de vida associados à vida acadêmica.

Por que mulheres ficaram contra a vítima de estupro coletivo no Rio?

Manifestação em São Paulo na quarta-feira contra o machismo e em protesto ao estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no Rio. M. SCHINCARIOL AFP
“Culpamos a vítima porque partimos do pressuposto de que a mulher não pode ter uma vida sexual ativa”. “As mulheres ainda são julgadas como na Idade Média, onde somente a mulher honesta e virgem poderia ser vítima de crime de estupro e desde que também ficasse comprovado que ela havia lutado e gritado por socorro, pois o silêncio da vítima significava o consentimento do ato praticado”. “Parte da sociedade julga a vítima por ela não se enquadrar nos padrões idealizados da mulher correta, aquela que é casada e cuida do marido e dos filhos”.

“Drogas do estupro” estão cada vez mais disseminadas

                 Existem mais de 90 substâncias usadas por      agressores para subjugar as vítimas
Em um momento de descuido, Talita (nome fictício), 23, notou que não estava normal. Era um show de rock em São Paulo, há três anos. Ela se sentiu tonta, sonolenta e não conseguia falar. A última coisa de que se lembra é de um desconhecido perguntando se ela estava bem. No outro dia, Talita acordou sozinha em um quarto de motel. Com dores pelo corpo, tinha certeza de que tinha sido violentada, mas não se lembrava por quem, nem como.

Como a igualdade de género fez da Suécia um país mais rico

O país tem um Governo que se autodesigna “feminista”. Que quer impor quotas nas maiores empresas obrigando-as a ter 40% de mulheres a mandar. E pressionar os casais a partilhar mais as licenças parentais.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Por que falamos de feminicídios?

“Não banalizemos os conceitos. Isto não é uma investida das mulheres sobre os varões, mas sobre o patriarcado como um sistema cruel que também os oprime, ainda que pareça lhes dar privilégios. É impossível construir igualdade em um sistema que naturaliza sobre as diferenças sexuais a desigualdade política e de direitos”, escreve a diretora do Observatório de Gênero na Justiça (Buenos Aires), Diana Maffía, ao problematizar o conceito de violência de gênero.

Fundo Brasil visita associação de prostitutas em Belo Horizonte

A Associação de Prostitutas de Minas Gerais (Aspromig), com sede em Belo Horizonte, receberá, nesta quarta-feira (8), a coordenadora de projetos do Fundo Brasil de Direitos Humanos, Taciana Gouveia. O encontro faz parte das atividades de monitoramento do fundo.

Prostitutas pretendem protestar peladas em prol de direitos humanos

Em busca de igualdade de direitos humanos e contra a ausência de políticas públicas, as profissionais do sexo mineiras planejam ocupar sem roupa órgãos públicos do Estado, como a Coordenadoria de Direitos Humanos (CMDH) e a Cidade Administrativa de Minas Gerais. A ação faz parte de uma série de medidas para dar ênfase às reivindicações das garotas de programas, aproveitando o mês do Dia Internacional da Prostituta, celebrado nesta quinta-feira (2).

Cultura machista faz com que vítimas de estupro não reconheçam violência, diz psicóloga

É o que investiga a brasileira Arielle Sagrillo Scarpati, de 28 anos, que faz doutorado em psicologia forense na Universidade de Kent, na Inglaterra.
Não existe o “grande monstro estuprador”. Na maioria dos casos de violência sexual, os perpetradores são considerados “homens normais”, que não acham que cometeram um ato violento. Mas o que exatamente eles pensam?

A máquina de moer mulheres

Há mais braços ocupados em fazer a máquina de moer mulheres funcionar do que em destruí-la
É antiga a máquina criada para violentar e agredir mulheres, mas seus mecanismos continuam funcionando – e muito bem – nos dias de hoje.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Exibição oficial do Documentário produzido pela Pastoral da Mulher de BH

A Pastoral de BH vai fazer o lançamento oficial do documentário "O que a vida fez da gente e o que a gente fez da vida". Este filme foi produzido dentro do Projeto “Diálogos pela liberdade”, da Pastoral da Mulher de BH, unidade oblata em MG, em 2014,   e aborda a trajetória de mulheres guerreiras que exerceram ou exercem a prostituição.  O evento acontecerá o próximo dia 14 de junho às 20.30 horas no Espaço Centoequatro, no Centro da capital belo-horizontina.

Alguma vez um desconhecido tocou você sem seu consentimento?

Milhares de pessoas pediram "Ni una menos" na Argentina há um ano.
“Alguma vez disseram alguma grosseria para você em público?”, “Alguma vez algum desconhecido tocou alguma parte do seu corpo sem seu consentimento?”, “Alguma vez seu cônjuge disse que você é tão desejável que não consegue não sentir ciúmes?”.

“Nova masculinidade” virá por meio de uma paternidade diferente


“O desafio deste século deve ser construir um novo modelo social mais democrático, justo e igualitário, e para isso, é fundamental que os homens estejam cada vez mais dispostos a questionar o modelo tradicional de masculinidade, a renunciar aos privilégios que recebem do sistema patriarcal, a se libertar do peso de uma masculinidade mal entendida e a se comprometer, junto com as mulheres, de maneira ativa, na realização de um mundo melhor para todas as pessoas, que permita melhorar as possibilidades do desenvolvimento humano”.

Cultura do estupro: Quando o silêncio dos homens é delinquência social

Nós, homens, pensaríamos duas vezes antes de fazermos comentários machistas, preconceituosos e violentos se tivéssemos medo de sermos criticados, repreendidos e humilhados publicamente por outros homens em um almoço de família, no intervalo das aulas da faculdade, na mesa de bar. E, é claro, também nas conversas, publicações, curtidas e compartilhamentos no Facebook, Twitter e WhatsApp. 

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Cultura machista na polícia ainda intimida vítima de abuso

Reação. Várias manifestações ganharam as ruas do país depois de o estupro coletivo ter vindo à tona

 “Ele não é seu marido?Então, como ele te estuprou?”. Acuada pela desconfiança, cansada por ter que ir à delegacia por três dias para finalizar o registro da ocorrência e machucada física e emocionalmente pelo cárcere privado, a doméstica Camila*, 41, chegou a pensar em desistir da denúncia. “Teve hora em que me senti culpada. Era como se eu tivesse que implorar por uma medida protetiva para estranhos, que só queriam saber daquilo que interessava a eles”, desabafou.

Condenação por tráfico internacional de pessoas para prostituição

Jocélia Álvara Lopes Vasconcelos morava na Itália e recebia as mulheres que seriam exploradas sexualmente.

5 atitudes que explicam o que é a cultura do estupro

Cresci ouvindo que mulher tinha que se vestir de um jeito e não de outro. Que não podia rebolar muito. Que vestido curto era coisa de puta. Que dependendo da minha atitude, da minha roupa a noite, eu estaria pedindo pra ser estuprada. Que assobios e gritos de "gostosa" de homens na rua, era coisa boa, que deveria me deixar com a autoestima no topo...

Vídeo de menina vítima de tráfico humano fazendo sexo em banheiro de escola choca EUA

Vídeos e fotos compartilhados nas redes sociais mostram a garota mantendo relações sexuais com outros estudantes no banheiro da South Fort Myers High School, em Fort Myers, na Flórida. Imagens de câmeras de segurança registraram ao menos 25 jovens entrando no local no momento do incidente, ocorrido no último dia 17. A história motivou vários comentários na internet, a maioria deles julgando o comportamento da garota. Até que, na última quarta-feira, uma amiga da família revelou, em entrevista à rede de TV americana NBC, que a menina era, até recentemente, vítima de tráfico humano e abuso sexual.

domingo, 5 de junho de 2016

O rosto feminino de Deus

"O reconhecimento da igualdade entre homem e mulher no que diz respeito também ao direito de exercer ministérios é uma questão básica de justiça. O fato de que a sociedade antiga era patriarcal não justifica que nós o sejamos", escreve Marcelo Barros, monge beneditino, escritor e teólogo brasileiro.

O sofrimento deve ser levado a sério


 Na Igreja temos de recuperar quanto antes a compaixão como o estilo de vida próprio dos seguidores de Jesus. Temos que resgatá-la de uma concepção sentimental e moralizante que a desprestigiou. A compaixão que exige justiça é o grande mandato de Jesus: «Sede compassivos como o vosso Pai é compassivo». O sofrimento dos inocentes deve ser levado a sério; não pode ser aceito socialmente como algo normal, pois é inaceitável para Deus.

A magia da oração

A oração é o caminho para o verdadeiro "tesouro oculto no campo ou a pérola de grande valor” (Mt 13, 44-46). Caminho para a fonte de água viva, para a meta última e essencial da existência mesma. Além de caminho, porém, a oração é já a posse antecipada do próprio tesouro e da própria pérola. Posse fugaz e instantânea como o risco de um raio, mas de intensa e radiosa luminosidade. Posse parcial e que se manifesta de maneira vivaz, mas aparentemente contraditória, paradoxal.