sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O pai que matou a filha para não pagar pensão

Paternagem, paternidade biológica e social: construtos socioculturais


Fátima Oliveira
Médica – fatimaoliveira@ig.com.br
Publicado no Jornal OTEMPO

Há pai de todo tipo, tanto biológico quanto social. Dos que não valem um “derréis” aos que valem mais que o bamburro da pepita Canãa (Serra Pelada: 60,8 kg, 1983, a maior do Brasil) ou da maior do mundo, a pepita Holtermann (1872). É que pai que “paterna” é tão valioso que não tem preço, logo não há o que pague.
O significado de um pai que não tem preço está na paternagem que sua prole retém na memória. Pai que não fica como um conforto mental passou pela paternidade como um padecimento… Tais elucubrações filosóficas brotaram ao ler que Genoir Luís Bortoloso, 47, confessou que matou a filha Ketlin Bortoloso, 18, estudante de educação física, em Gaurama (RS), no último dia 11, segundo ele para “resolver a situação” – não pagar pensão e abocanhar um seguro de R$ 200 mil que o beneficiava!

Ação pela amamentação reúne duas mil mulheres no Aterro do Flamengo, no Rio


Cerca de duas mil mães estarão reunidas para amamentar seus bebês neste domingo, 28, no Aterro do Flamengo, no Rio, batendo o recorde das Américas. O encontro marca o encerramento da 1ª Semana do Bebê Carioca, e tem o objetivo de promover a importância da amamentação pelo menos até os dois anos de idade, seguindo recomendações da organização Mundial da Saúde (OMS).

Mulheres em empresas impulsionam boom de restaurantes e serviço de entrega


Pesquisa indica que profissionalização fomentada pelo aquecimento do mercado de trabalho vem tirando mulheres das tarefas domésticas.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Formação da Equipe da Pastoral da Mulher: violência patriarcal desde uma perspectiva de gênero


Na manhã do dia 25 de agosto teve lugar um novo encontro formativo com a teóloga Alzira Munhoz, dando continuidade à formação já  iniciada em 2010 sobre  leitura popular da bíblia desde a ótica da hermenêutica feminista.
O tema abordado foi  “violência patriarcal desde uma perspectiva de gênero”,  partindo de uma exegese feminista dos capítulos 19 a 21 do livro dos Juízes.  Este encontro  contou com a participação de toda a equipe da Pastoral da Mulher e nos ajudou a compreender a estrutura de dominação patriarcal e as raízes da violência contra a mulher.

Governo deverá lançar programa de autonomia financeira da mulher

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, anunciou hoje que o órgão deverá lançar um programa nacional de promoção da autonomia financeira feminina. O plano ainda está em fase de elaboração e ainda deverá ser apresentado à presidente Dilma Rousseff para aprovação. A proposta deverá prever, entre outras medidas, ampliação no número de creches, de restaurantes comunitários e de espaços de esporte e lazer para crianças no País.

As/os preferidas/os de Deus

Por Márcia Elizabeth dos Santos
Psicóloga, Psicodramatista e Coordenadora Pedagógica Nacional da PMM
Adital
Existe um conto que escutei há muito tempo atrás e nunca esqueci porque me comoveu demais pela sua simplicidade e doçura. Mais tarde descobri que era uma versão do conto ‘O Malabarista de Nossa Senhora’, do escritor francês Anatole France (1844-1924). Essa versão, no entanto, é tão bonita quanto o conto original e é mais ou menos assim: Nossa Senhora e o Menino Jesus estavam de visita na Terra e ela permitiria que uma pessoa tivesse a honra de segurar o Menino Jesus nos braços. Muitos homens eruditos e estudiosos das religiões, das Escrituras Sagradas e Leis Canônicas sabendo disso, fizeram fila para mostrar-Lhes os seus dons e saberes e terem o Menino nos braços. Um por um, na sua vez, diante do Menino, discorria conhecimentos, doutrinas e especializações, cheio de orgulho e pompa, certo de que seria o escolhido. Mas, para cada qual, o Menino Jesus se mostrava muito sério. Até que, no final da fila, um homem simples, malabarista, constrangido por se achar sem vez perante os demais, mas desejando ardentemente no seu coração, também mostrar o seu talento e tê-Lo nos braços, passou pelo Menino Jesus fazendo graça, piruetas e malabarismos com algumas bolas, rodopiando-as no ar. Eis que, encantado com a candura do Deus Menino, atrapalhou-se e deixou as bolas caírem sobre si e no chão. Imediatamente, o Menino bateu as mãozinhas uma na outra rindo deliciado com a cena. E foi precisamente nesse momento que Nossa Senhora entregou o Menino Jesus para que o malabarista segurasse o Seu Filho nos braços.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mulheres de coragem: IDESLAINE DOS SANTOS, educadora da Comunidade Dandara


Entrevista com Ideslaine dos Santos, educadora da Comunidade Dandara, de Belo Horizonte, na TV Comunitária de Belo Horizonte, MG, Brasil. Conheça um pouco mais do que acontece na ocupação-comunidade Dandara: 900 famílias sem teto que há 2,6 lutam por moradia e dignidade. Já construíram, em mutirão, cerca de 800 casas de alvenaria. Mais: já construíram centenas de pessoas que, antes estavam excluídas e que, hoje, na luta estão conquistando dignidade e se libertando.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Central de Atendimento à Mulher registra quase 2 milhões de atendimentos


A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 -, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), contabiliza, desde sua criação em abril de 2006 até junho deste ano, 1.952,001 atendimentos. Desses, 434.734 registros se referem a informações sobre a Lei Maria da Penha (11.340/06), o que corresponde a 22,3% do total das ligações. Fatores como melhorias tecnológicas, capacitação de atendentes, campanhas de divulgação e o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (que tinha como meta atingir 1 milhão de ligações neste ano) contribuíram para registrar esse número record de atendimentos.

CPI do Tráfico de Pessoas ouve vítimas

A voz trêmula deixava claro o nervosismo da mulher que denunciava a situação de sofrimento pela qual a filha havia passado. As lembranças dos momentos de desespero que sucederam a ida da jovem para outro país lhe causavam engasgos e, por segundos, a voz sumia. Enquanto retomava o controle, só o que lhe restava era a expressão de cansaço estampado nos olhos, deixados à mostra por um buraco em um gorro preto. A retomada vinha com mais força, carregada pela vontade de justiça por mais um caso de tráfico humano no Estado do Pará.

O sofrimento de mulheres e crianças na Somalia

Mulheres lideram retirada de refugiados na Somália

80% dos refugiados em Dadaab são mulheres, crianças e idosos; elas não dizem onde estão filhos e maridos

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DADAAB, FRONTEIRA ENTRE QUÊNIA E SOMÁLIA - No comando do êxodo de milhares de pessoas que fogem da fome, nenhum militar, político local ou ativista. Nos últimos meses, a retirada de famílias inteiras da Somália, cruzando um deserto, tem sido comandada por mulheres, na tentativa desesperada de salvar suas famílias. Os homens ficaram para trás, seja porque foram capturados para lutar na guerra ou porque ainda acreditam que precisam proteger suas propriedades e animais.

Homens contra o Machismo: Machismo não combina com saúde

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ecumenismo, ecologia, economia: um olhar feminino e feminista

Entrevista de IHU Oline com  Nancy Cardoso Pereira
“Quem é ecumênico não abandona sua capacidade interpretativa e política”. Para a teóloga metodista Nancy Cardoso Pereira, só quem é ecumênico consegue fazer a crítica da lógica capitalista, da religião como fundamento de justificação das desigualdades, do agronegócio que faz a terra e a gente gemer, do capitalismo na agricultura que devora os campos e destrói o oikos, a casa comum de todos e todas, o mundo.

A Morte Devagar, por Martha Medeiros


Morre lentamente quem não troca de ideias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.

Culto à Deusa Asherá na Bíblia

Ana Luisa Cordeiro fala de seu livro
"Algumas funções femininas são quase sempre canalizadas como atributos de um Deus caracteristicamente masculino. Acredito pessoalmente que a experiência com a Deusa possibilita falar do universo sagrado a partir do universo feminino sem necessitar da intermediação masculina. Isso ajudará a reforçar o caminho da igualdade. As relações de gênero precisam estar alicerçadas na parceria e no respeito."