sábado, 20 de junho de 2015

‘Por que não me respeitam?’, indaga menina agredida por ser do Candomblé

“Eu não entendo por que está acontecendo isso tudo, ficam me explicando o tempo inteiro…”, diz Kailane Campos.

A campanha “Ni Una Menos” e por que não temos uma marcha contra o feminicídio no Brasil?

Acredito que no Brasil não há mobilização popular para uma marcha como a “Ni una menos”. Não só por estarmos mergulhados num profundo momento conservador e pelas pessoas ainda não reconhecerem o problema da violência contra a mulher como responsabilidade de toda sociedade, mas também porque vivemos um período de grande despolitização, exclusão social e banalização da violência, para os quais só há ódio gratuito e soluções encomendadas como receita de bolo.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Professor diz em post que discussão sobre machismo é 'falta de sexo'


Uma publicação em uma comunidade no Facebook de alunos das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), que fica em Botafogo, na Zona Sul do Rio, está causando polêmica dentro da universidade carioca e nas redes sociais. Em resposta a um post de aluno que questionava sobre um suposto machismo em uma publicidade de cosméticos, o professor Pedro Murad afirmou: "sugeriria você colocar que isso é falta de sexo mesmo! (para não dizer falta de p...)", escreveu.

Cartaz com ‘ranking sexual' de alunas reacende revolta na Esalq e traz de volta o histórico de trotes violentos e abusos

Uma postagem de uma aluna no Facebook expôs que o preconceito em suas mais diversas formas, como machismo, homofobia e racismo, seguem vivos na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq). O mais recente capítulo triste envolve um ‘ranking sexual’ das estudantes da instituição, localizada em Piracicaba e vinculada à Universidade de São Paulo (USP).

Confira o belo vídeo de apresentação da Encíclica Laudato Si


Um vídeo, em tom humorístico, sob o título Papa Francisco na Encíclica: a batalha heroica contra a mudança climática, pode ser visto a seguir...

Laudato si: Francisco, o novo teólogo da Terra

Texto critica o fracasso das negociações internacionais, a privatização da água, e defende ajuda aos mais pobres.
Em vez de falar aos céus com uma encíclica sobre Deus vociferando contra os pecados contra a fé e a moral, Francisco desceu até os sete infernos dos detentores do poder que, com sua ganância em querer dominar a Terra segundo seus cálculos capitalistas, deixaram para as novas gerações um planeta “de escombros, desertos e sujeira”.

Extração de órgãos de crianças e jovens migrantes, novo negócio dos narcos mexicanos

Migrantes centro-americanos somem e nunca chegam ao destino final, os Estados Unidos.
A ONU informa que, durante as suas investigações, constatou que, em mercados clandestinos americanos, alemães, suíços e italianos, se pagam 102 mil euros por um rim, 150 mil euros por um fígado, 150 mil euros por um pulmão, 87 mil euros por uma córnea, 165 mil euros pela medula óssea, 150 mil euros pelo coração, 144 mil euros por um pâncreas e 10 mil euros por veias e artérias.

Metade dos brasileiros já sofreu assédio no trabalho, aponta pesquisa

Mariana teve um fax esfregado em seu rosto pela chefe. Adriana foi chamada várias vezes à sala do gerente para que ele falasse de “seus sentimentos” para ela. Luiza resistiu às investidas do supervisor e ouviu que ele “poderia acabar com sua carreira”. Marcela foi apalpada pelo dono do bar onde trabalhava. Gustavo recorreu ao psiquiatra por causa da pressão excessiva de seu gerente.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Monique Prada: prostituta e ativista

A prostituta de Porto Alegre, Monique Prada, fala à #tvCarta sobre as dificuldades de seu trabalho e do ativismo nas redes sociais, onde mistura feminismo, reforma política e sexo.

Violência contra mulher é resultado de machismo, não de natureza masculina


Questões da prostituição segundo as prostitutas


Indianara Siqueira, Monique Prada e Amara Moira (Crédito Tharcisio Rocha)
A criminalização dos locais de prostituição fomenta a corrupção. As casas são registradas com outros nomes (como clínicas ou boates) e garantem sua existência com o trabalho das mulheres, mas principalmente a participação de clientes influentes.

1,6 bilhão de euros é o custo anual da prostituição na França

Cerca de 37.000 pessoas se prostituem na França, das quais a grande maioria (62%) é através da internet.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

“Como você sofreu violência se o cliente estava pagando?”

Ela estava parada, estática, sem reação. A dor era insuportável. Ela não tinha mais sexo, estava mutilada. Depois, vieram as folhas de cana que desfiguraram seu rosto, enquanto corria tentando escapar. Talvez a culpa tivesse sido dela. Por ser mulher. Por ser prostituta.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Sem mecanismos para registro, tráfico de pessoas vira incógnita

Falta de mecanismos para que flagrantes de tráfico de pessoas virem dados transforma o crime em incógnita. Estela Márcia Rondina Scandola, do Cetrap (Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas), afirma que praticamente inexistem registros oficiais sobre o tema por conta da falta de um sistema que permita a notificação.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Projeto Mãos Solidárias: Detentas no Espírito Santo fazem perucas, lenços e próteses para mulheres com câncer

Entre os muitos problemas no sistema carcerário brasileiro, às vezes surge uma luz no fim do túnel. Um exemplo é o projeto Mãos Solidárias da ONG Amigas Para o Bem Viver, que atua no Espírito Santo. São detentas do Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL) que confeccionam acessórios para mulheres com câncer.

Rebatendo 7 argumentos comuns anti-feminismo

Não estávamos dispostas a rebater argumentos sem noção contra o feminismo. Mas depois de tanto ouvir frases desse tipo, achamos melhor explicar essas ideias mirabolantes anti-feministas. Respira fundo e vem com a gente...

domingo, 14 de junho de 2015

As parábolas de Jesus: a importância do pequeno


Quem sabe, necessitamos aprender novamente a valorizar as coisas pequenas e os pequenos gestos. Não nos sentimos chamados a ser heróis nem mártires a cada dia, porém todos são convidados a viver pondo um pouco de dignidade em cada rincão deste nosso pequeno mundo. Um gesto amigável ao que vive desconcertado, um sorriso acolhedor a alguém que está só, um sinal de proximidade a quem começa a se desesperar, um raio de pequena alegria num coração sobrecarregado... não são coisas grandes. São pequenas sementes do reino de Deus que todos podemos semear numa sociedade complicada e triste que esqueceu o encanto das coisas simples e boas.