sábado, 22 de agosto de 2015

Violência contra a mulher: falta de perspectiva de gênero atrapalha atendimentos

Graziela Acquaviva alertou sobre as novas políticas de atendimento à mulher vítima de violência, que, segundo ela, estão perdendo a perspectiva feminista e de gênero. Há necessidade de  especializar as equipes de atendimento para que o serviço não se torne burocrático e sem a devida profundidade que as vítimas precisam.

As 9 pessoas que você provavelmente vai namorar, de acordo com Simone De Beauvoir

Quando você tenta encaixar os seus "casos" recentes em seus respectivos arquétipos -- “Claramente ela é como a fulana” ou “Ele é tão babaca” – é bem improvável que o nome de Simone de Beauvoir entre nessa conversa.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Gravidez precoce e baixa escolaridade continuam relacionadas

Segundo a pesquisa, mulheres com menor nível de instrução tiveram o primeiro filho por volta dos 19 anos.

5 perguntas para entender a Lei do Feminicídio


Casos como o assassinato de uma mulher a golpes de faca pelo próprio companheiro, em Tocantins, divulgado nesta última semana, têm repercutido na mídia desde que foi aprovada a lei nº 13.104/15, conhecida como Lei do Feminicídio — e revelado que a sociedade brasileira ainda sofre com a presença marcante da violência contra mulheres. Por isso, achamos que você deve entender melhor essa lei, tão importante para todas nós.

Seminário em BH aborda o tráfico de pessoas, trabalho escravo e migração

O Programa de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (PETP), realiza na próxima segunda e terça-feiras (24 e 25/8) o seminário “Tráfico de pessoas, trabalho escravo e migração: desafios para o reconhecimento de violações de direito e atenção às vítimas”. O evento será no Teatro Izabela Hendrix, na Rua da Bahia 2.020,  bairro de Lourdes, em Belo Horizonte.

Chacina em Alegrete do Piauí pode estar ligada a esquema de prostituição

Após a prisão temporária dos suspeitos de terem matado seis pessoas da mesma família no município de Alegrete do Piauí, a polícia agora trabalha com a possibilidade do crime estar relacionadas a um suposto esquema de prostituição que tinha como “cabeça” a teóloga e estudante de Direito, Maria do Socorro, a “Galega”.

Cultura, tradição e religião não devem impedir direitos humanos da mulher

Mulheres ainda estão em desvantagem no acesso à cultura
Um novo informe da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) aponta como urgente a necessidade de sensibilizar a opinião pública para a importância da igualdade de direitos, responsabilidades e oportunidades entre mulheres e homens, meninas e meninos, nas áreas do patrimônio e criatividade. O documento reúne, de forma pioneira, pesquisas, políticas, casos e estatísticas sobre a igualdade de gênero e o empoderamento da mulher na cultura.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Projeto 'Novos Sonhos' oferece aulas de balé para crianças da Cracolândia em São Paulo

Um projeto missionário na Cracolândia, em São Paulo, recebe crianças em estado de vulnerabilidade social para participarem de atividades como música, futebol e balé.

Andressa Urach liga sua prostituição a pacto com pombagira


Um dos maiores lançamentos de 2015, “Morri para Viver” é também um dos piores livros do ano. A biografia de Andressa Urach reúne dezenas de fatos de difícil comprovação, emite juízos de valor moralistas, reproduz preconceitos contra religiões afro-brasileiras e faz proselitismo a favor da Igreja Universal. Em seu momento mais forte, a modelo associa a vida de prostituição a um “pacto” com uma “entidade” em nome de uma “pombagira”.

A Pastoral de BH produz videos de sensibilização contra o preconceito


O Projeto Diálogos pela Liberdade, promovido pela Pastoral da Mulher de BH (Unidade Oblata em MG), com o apoio de Misereor, está  produzindo vídeos de sensibilização contra o estigma e o preconceito que sofrem as mulheres que exercem a prostituição.

1º Intercâmbio de Educadores Sociais conta com representante da Pastoral de BH

Nos últimos dias 13 e 14 de agosto, aconteceu o 1º Intercâmbio de Educadores Sociais, organizado pela REAJE (Rede de Ação junto aos Excluídos/as) e a SCCE (Sociedade Civil Casas de Educação), das Religiosas do Coração de Maria, da qual a Pastoral da Mulher de Belo Horizonte é parceira.

Por que elas continuam com seus agressores?

O roteiro é recorrente: sempre que uma mulher é espancada, mutilada ou morta por um parceiro, principalmente quando algum tipo de agressão já havia ocorrido, muitas pessoas questionam as atitudes que não foram tomadas pela vítima. “Por que não se separou?” e “por que não fez a denúncia?” são algumas das indagações mais frequentes. Afinal, por que alguém permaneceria em um relacionamento em que se é surrada e humilhada?

O app Uber das garotas de programa já existe

Na Alemanha, acaba de sair inclusive um “Uber da Prostituição”, o Uhlala, que pretende expandir de Berlim para o mundo nos próximos meses e ligar garotas de programas e seus clientes.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Crianças são vítimas de exploração sexual na Ilha do Marajó, no Pará


Bispo do Marajó denuncia o caso e é ameaçado de morte. “Já vi uma mãe que levava uma menina de 10 anos para uma dessas balsas. Depois um homem aparecia com R$ 2,40 e um pequeno balde com vísceras de porco ou de boi. Isso é o que vale uma menina em algumas regiões do Marajó".Homem suspeito de abusar sexualmente das meninas confessou o crime.

Dica de leitura: O ano em que trafiquei mulheres


Não dá pra fugir do assunto “tráfico” (muito embora o mais conveniente seja simplesmente grudar na parede um cartazinho dizendo “apoiamos o enfrentamento ao tráfico humano”, outro com “somos contra a exploração sexual de menores” e assunto encerrado).

As faces do machismo nas universidades

Há muito tempo venho refletindo sobre as desigualdades de gênero no mundo acadêmico, nas escolas ou na política. Muitos acreditam que o sucesso feminino é a melhor arma contra um mundo predominantemente masculino. Como sou um pouco incrédula em relação ao conceito de sucesso (por não entender muito bem o que ele significa e quais os parâmetros que o definem), prefiro acreditar que a resistência se dá por palavras. Palavras públicas. Dedo na ferida. É preciso desnudar a ignorância machista e apontá-la no flagra. Nosso papel é tornar o invisível, visível.

O estigma da trabalhadora sexual: como a lei perpetua nosso ódio (e medo) de prostitutas

Vinte anos atrás, eu fiz pela primeira vez duas perguntas que continuam a me abalar hoje. A primeira é respondível: O que uma mulher que vende sexo realiza que a leva a ser tratada como caída, fora dos limites, incapaz de falar por si mesma, menosprezada quando fala, invisível como membro da sociedade? A resposta é que ela carrega um estigma. A segunda pergunta é um corolário: Por que a maior parte das conversas públicas focaliza as leis e regulamentações que visam a controlar essas mulheres estigmatizadas, ao invés de reconhecer seu papel como agentes? Para isso, a resposta não é tão direta.

MPF pede condenação de mulheres por tráfico de pessoas

Duas das aliciadas haviam vindo do Ceará para São Paulo com a proposta de trabalharem em casas de prostituição na Espanha.

O preço de uma criança – fotos da prostituição em Calcutá

Sonagachi, favela da cidade indiana, abriga uma das maiores zonas de tráfico sexual da Ásia. Lá, cerca de 12 mil garotas com menos de 18 anos vendem seus corpos por menos de R$ 5 ao dia.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A Verdade Secreta é que a família brasileira não liga para abuso


Além de estar rolando uma grande relativização sobre o tema da prostituição de menores, estão naturalizando a todo momento a relação abusiva que vem sendo criada após esse ato criminoso, criou-se um clima de romance numa relação totalmente desigual: o homem, rico, de 40 anos se “apaixonando” pela moça do interior de 16 anos, pobre, que quer ajudar a família.

Mulheres jovens são as principais vítimas de assédio

É grande o número de jovens que sofrem agressões sexuais em lugares públicos. Jovens sofrem com assédio sexual, principalmente, na rua e no transporte.

Violência obstétrica: o desrespeito às grávidas na maternidade

Juliane Veríssimo abraçou a campanha #partocomrespeito (Foto: arquivo pessoal)
Desde o lançamento da campanha #partocomrespeito, em 1º de agosto, ÉPOCA recebeu mais de 300 histórias de mulheres que se sentiram desrespeitadas no parto. A cena mais comum nos relatos é a falta de cuidado no trato com a paciente, seja falta de amparo, brincadeiras em tons jocosos, discursos em tom de intimidação, ofensas verbais etc.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Seita religiosa é suspeita de trabalho escravo em Minas, Bahia e São Paulo

Carros apreendidos durante operação da Polícia Federal
A Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular uma organização criminosa que utilizava uma seita religiosa para se apropriar de bens de fiéis e submetê-los a trabalhos forçados, em condições análogas à escravidão.

Mulheres dão um basta no machismo velado

Achar que as mulheres dirigem mal, mesmo quando os números de acidentes mostram o contrário, acreditar que um homem que faz as tarefas domésticas está “ajudando” a esposa, pensar que elas não entendem de futebol e carros. Frequentemente nos esbarramos em situações machistas, mas muitas acabam passando desapercebidas porque parecem inofensivas ou se disfarçam de falta de educação ou piada.

Prostituição e direitos humanos: à sombra da (des)regulamentação


Texto por Michelle Agnoleti – Facebook, originalmente publicado em Sexuality Policy Watch
  
Em julho de 2015 assistimos no plano global um debate virulento sobre prostituição. Ele foi suscitado pela campanha lançada por organizações que propõem abolição da prostituição para erradicação do tráfico de pessoas contra um nova política, anunciada pela Anistia Internacional, de apoio aos direitos das pessoas envolvidas com trabalho sexual.