Pode haver, breve, nova criação
na jurisprudência trabalhista do TRT da 1ª Região? Alguns advogados acreditam
que sim. É que muitas jovens, dentre as dezenas de garotas de programa que
atuavam na famosa casa carioca “Termas 65” – que acaba de fechar – estão
ingressando com ações trabalhistas.
Querem seus direitos trabalhistas
como profissionais do sexo. Algumas ações chegam a pedir “adicional noturno”;
outras falam em “insalubridade”. E por aí se vão... O estabelecimento usava o
slogan de “casa de saliência”, descartando ser chamado de “casa de tolerância”.
Um dos ex-gerentes admitiu ter havido sumiço de clientes que pagavam, em média,
R$ 400 por duas horas de “diversão”.
Entenda o caso: Fechamento da “Termas 65”
Nem a saliência escapa à crise
econômica. A Termas 65, uma das mais conhecidas do Centro do Rio, fechou as
portas. O motivo, segundo frequentadores da casa, situada na Rua do Rosário 65,
foi o sumiço de clientes, sem dinheiro para desembolsar cerca de R$ 400 pelo
programa.
- Um pai não corta o lazer do
filho, mas abre mão do dele. Também estamos com 20% menos movimento aqui. Para
sobreviver, tem que ter muita criatividade, o cliente paga uma e ganha duas
(doses no bar). Fazemos dose dupla. Esperávamos um movimento ótimo esse ano por
causa das Olimpíadas. Nem a Copa do Mundo rendeu o esperado. É um turismo muito familiar, aqui, quem segura são os turistas. O negócio tá bravo - explica um dos
gerentes de uma termas próxima.
Fonte: www.extra.globo.com
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