terça-feira, 19 de julho de 2016

Profissionais do sexo buscam direitos trabalhistas


Pode haver, breve, nova criação na jurisprudência trabalhista do TRT da 1ª Região? Alguns advogados acreditam que sim. É que muitas jovens, dentre as dezenas de garotas de programa que atuavam na famosa casa carioca “Termas 65” – que acaba de fechar – estão ingressando com ações trabalhistas.

Querem seus direitos trabalhistas como profissionais do sexo. Algumas ações chegam a pedir “adicional noturno”; outras falam em “insalubridade”. E por aí se vão... O estabelecimento usava o slogan de “casa de saliência”, descartando ser chamado de “casa de tolerância”. Um dos ex-gerentes admitiu ter havido sumiço de clientes que pagavam, em média, R$ 400 por duas horas de “diversão”.




Entenda o caso: Fechamento da “Termas 65”


Nem a saliência escapa à crise econômica. A Termas 65, uma das mais conhecidas do Centro do Rio, fechou as portas. O motivo, segundo frequentadores da casa, situada na Rua do Rosário 65, foi o sumiço de clientes, sem dinheiro para desembolsar cerca de R$ 400 pelo programa.

- Um pai não corta o lazer do filho, mas abre mão do dele. Também estamos com 20% menos movimento aqui. Para sobreviver, tem que ter muita criatividade, o cliente paga uma e ganha duas (doses no bar). Fazemos dose dupla. Esperávamos um movimento ótimo esse ano por causa das Olimpíadas. Nem a Copa do Mundo rendeu o esperado. É um turismo muito familiar, aqui, quem segura são os turistas. O negócio tá bravo - explica um dos gerentes de uma termas próxima.


Fonte: www.extra.globo.com

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