Reprodução da obra Santa Maria
Madalena, de Piero Cosimo
"Ela parece ter vindo de uma
família relativamente abastada e que ela era solteira. Seu status econômico é
indicado pelo fato de o Novo Testamento nos dizer que ela e as outras mulheres
que seguiam Cristo lhe serviam com seus próprios recursos”, explica a teóloga Katherine L. Jansen.
Talvez uma das únicas testemunhas
da ressurreição de Jesus Cristo, Maria Madalena “foi a primeira a ver o Cristo
ressuscitado e a primeira a relatar esse evento para os/as demais”, afirma a
teóloga Katherine L. Jansen, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.
Especula-se que ela foi uma “das primeiras e uma dedicada discípula de Cristo,
que apoiou financeiramente o seu ministério”.
A pesquisadora adverte que “não
se deve cometer o erro de pensar que Maria Madalena fosse quer símbolo do
pecado, quer símbolo de evangelização. Ela era pecadora antes de sua conversão,
mas depois da Ascensão de Cristo, foi pregadora da nova fé”. Antes de Cristo
nada se sabe acerca da vida de Maria de Madalena, “exceto que ela parece ter
vindo de uma família relativamente abastada e que ela era solteira. Seu status
econômico é indicado pelo fato de o Novo Testamento nos dizer que ela e as
outras mulheres que seguiam Cristo lhe serviam com seus próprios recursos.”
Jansen, cuja pesquisa fundamental é centrada em Maria Madalena, comemora que
sua figura esteja, finalmente, “recebendo o devido reconhecimento, na Igreja
moderna, ao menos na liturgia”. E acrescenta: “Estou muito contente em ver que
o papa Francisco elevou o dia em que se festeja Maria Madalena de um dia
memorial para um dia festivo em pé de igualdade com os outros apóstolos”.
Katherine L. Jansen leciona no
Departamento de História da Universidade Católica da América, em Washington,
nos Estados Unidos. É Ph.D. pela Universidade de Princeton, especialista em
Itália Medieval, gênero e mulheres da era medieval, religião e história
cultural. É autora de Medieval
Italy: Texts in Translation (Philadelphia: University of Pennsylvania Press,
2009), coeditado com Joanna Drell e Frances Andrews, e de The Making of the
Magdalen: Preaching and Popular Devotion in the Later Middle Ages (Princeton:
Princeton University Press, 2000).
Confira a entrevista.
IHU On-Line - Com base nos
relatos evangélicos, quem foi Maria Madalena? Quais as semelhanças e distinções
nos relatos de Marcos, Mateus, Lucas e João?
Katherine L. Jansen - Os quatro
Evangelhos contêm apenas doze referências a Maria Madalena, das quais apenas
uma é independente da narrativa da Paixão. Lucas 8, 2-3 relata que ela era a
mulher de quem Jesus expulsou sete demônios. Depois disso, ela se tornou um dos
seus discípulos estáveis, contribuindo para ele com seus próprios recursos
financeiros.
Nas narrativas da paixão, ela é
uma, talvez a única testemunha da ressurreição de Cristo. No evangelho de
Marcos 16, 9-10, ela é uma das três Marias a chegarem ao sepulcro na manhã de
Páscoa e encontrá-lo vazio. Um anjo informa às mulheres que Cristo ressuscitou.
Maria Madalena, no entanto, foi a primeira a ver o Cristo ressuscitado e a
primeira a relatar esse evento para os/as demais.
Na versão de Mateus sobre os
mesmos eventos (Mt 28, 1-10), ela e outra Maria visitam o túmulo e ambas ao
mesmo tempo testemunham o Cristo ressuscitado. Ambas são encarregadas pelo anjo
de espalhar a Boa Nova de que Jesus ressuscitou.
Uma das primeiras discípulas
Na versão de João (20, 1-18), a
ênfase é totalmente diferente. Maria chega ao lado da sepultura, encontra o
túmulo vazio e começa a chorar. Ao invés de interagir apenas com um anjo,
também lhe é concedido o privilégio pascal de interagir com o próprio Cristo
ressurreto. Ele pronuncia o nome dela e ela acorre, chamando-o de
"Mestre". Embora Jesus rejeite seu toque, ele pessoalmente a
encarrega de levar a boa notícia da sua ressurreição aos outros discípulos.
Então, com base nessas poucas
passagens, que podemos reconstruir sobre a personagem Maria de Magdala? Podemos
dizer que foi uma das primeiras e uma dedicada discípula de Cristo, que apoiou
financeiramente o seu ministério. Podemos dizer que ela provavelmente sofria de
algum mal (físico ou espiritual) que Cristo curou. Mais significativamente,
podemos dizer que ela foi a primeira (ou uma das primeiras) testemunhas da
ressurreição de Cristo, à qual foi concedido o privilégio ímpar entre os
apóstolos de anunciar a Boa Nova para o mundo, como a "apóstola do[s]
apóstolo[s]".
IHU On-Line - Como compreender a
construção que se faz dessa personagem na Idade Média?
Katherine L. Jansen - Logo no
início da Idade Média, a personagem do evangelho Maria Madalena foi totalmente
transformada pelo Papa Gregório I [1], também conhecido como Gregório Magno. Em
591 ele pregou um sermão que amalgamou a personagem do evangelho com outras
mulheres mencionadas no Novo Testamento, incluindo a anônima mulher pecadora do
evangelho de Lucas (7,36-50), que entra na casa do fariseu onde Jesus está
descansando, lava seus pés com suas lágrimas e os seca com seus cabelos. E ele
vai além: também sugeriu que no caso de Maria de Betânia, irmã de Marta e
Lázaro, se tratava da mesma pessoa (João 11,1-45 e 12,1-8).
Embora não possamos saber
definitivamente por que o Papa Gregório criou essa nova santa, o mais provável
é que ele estava tentando harmonizar os relatos dos Evangelhos. O evangelho de
Lucas menciona em rápida sucessão a pecadora anônima e Maria Madalena, de quem
Cristo expulsara sete demônios. Além disso, uma passagem em João (11,1-2)
observa que a mulher que tinha ungido Cristo e enxugara seus pés com os cabelos
se chamava Maria de Betânia. Daí se pode ver como era tentador para Gregório
considerar todas essas díspares figuras como uma só.
O legado que essa
"amálgama" deixou para a posteridade foi que agora Maria Madalena,
além de ser devotada discípula de Cristo e sua apóstola para os apóstolos,
passou a ser considerada uma pecadora.
IHU On-Line - Qual o papel da
mulher entre os cristãos primitivos e como esse papel se transforma a partir da
Idade Média, período que condenou a sexualidade feminina e pregação das
mulheres?
Katherine L. Jansen - Esta é uma
questão formidável, que não pode ser respondida plenamente em algumas poucas
frases. Além disso, acho que a caracterização da Idade Média é demasiado
esquemática. Eu diria que, nos primórdios da Igreja, temos algumas evidências
de que as mulheres desempenhavam papéis de liderança. Maria Madalena,
juntamente com uma série de outras mulheres, estava entre os primeiros
discípulos. Como mencionei anteriormente, ela também foi privilegiada entre os
apóstolos, tendo-lhe sido concedida a primeira visão do Cristo ressuscitado e o
mandato de espalhar a Boa Nova para os outros. Na geração seguinte, sabemos que
São Paulo tinha confiado uma de suas cartas, a carta aos Romanos (Rm 1-2), a
Febe, diaconisa da igreja de Cencreia. Uma diaconisa mulher indica que ainda não
tinha aparecido uma hierarquia rígida de gênero a estruturar a igreja
institucional. Textos cristãos também indicam que Paulo pode ter tido uma
seguidora do sexo feminino, uma ajudante de nome Tecla.
Na Antiguidade tardia, no
entanto, essas posições de autoridade [feminina] na igreja tinham desaparecido,
porque se argumentou que a autoridade apostólica foi transmitida de São Pedro
através dos bispos, nenhum dos quais era mulher. Existe, no entanto, um retrato
do século IX em mosaico maravilhosamente enigmático na igreja de Santa
Prassede, em Roma. Na capela de San Zeno, uma mulher chamada Theodora [1] é
identificada como "Epíscopa", forma feminina de epíscopo/bispo.
IHU On-Line - Como compreender a
relação entre política e santidade no sul da França e Itália a partir da
história de Maria Madalena? A que se atribui a histórica devoção de leigos a
Madalena nessa região? E como passa de pecadora a símbolo de conversão e evangelização?
Katherine L. Jansen - Não se deve
cometer o erro de pensar que Maria Madalena fosse quer símbolo do pecado, quer
símbolo de evangelização. Ela era pecadora antes de sua conversão, mas depois
da Ascensão de Cristo, foi pregadora da nova fé. No que tange a seu
"apostolado" na França, trata-se de uma história interessante, porém
fantasiosa. Ela emerge no século XI, quando cidades ansiosas por não terem seu
próprio santo padroeiro, começam a associar-se a personagens do Novo Testamento.
Pense na lenda de São Tiago de Compostela [3], por exemplo. Foi nessa mesma
época em que Compostela foi tramando sua lenda de São Tiago arribando na costa
espanhola, que se fez o mesmo no sul da França. No século XI, provavelmente em
conjunto com o desenvolvimento do culto de Maria Madalena em Vézelay, começou a
circular no Ocidente uma lenda segundo a qual Maria Madalena, sua irmã Marta e
o irmão Lázaro, juntamente com 72 discípulos, foram jogados num barco sem leme
na Palestina e largados à deriva no mar. Acabaram arrastados até a Provença e
passaram a evangelizar lá, primeiro em Marselha, mais tarde em Aix-en-Provence.
Outras lendas acrescentam que ela passou os últimos trinta anos de sua vida
como eremita na montanha de La-St-Baume, onde veio a falecer.
Apóstola da Provença
Um dos principais promotores do
culto de Maria Madalena no sul da França foi Carlos II de Anjou [4], rei de
Nápoles e Duque da Provença. Era grande devoto de Maria Madalena, sendo que uma
lenda alega ter ele descoberto restos mortais dela em Saint-Maximin, na
Provença. Em consequência, ele ali fundou uma nova basílica em sua honra,
determinando que a Ordem Dominicana assumiria a respectiva custódia. Isso
explica por que Maria Madalena até hoje é conhecida como apóstola da Provença e
a veneração dela ser tão forte na região.
IHU On-Line - Qual o papel das
ordens mendicantes na construção da figura de Madalena? Como compreender a
relação de Madalena com os Dominicanos, de quem é padroeira?
Katherine L. Jansen - Devemos
lembrar que na Idade Média sermões eram o veículo de "comunicação de
massa", e as ordens mendicantes eram os pregadores por excelência naquela
época. Consequentemente, as suas mensagens sobre o santo eram as mensagens que
a maioria das pessoas recebia. Como sua mensagem tratava principalmente da
penitência e conversão para a vida cristã, a figura de Maria Madalena que
Gregório Magno legou à Igreja se adequava perfeitamente às campanhas de
pregação dos frades. Já a devoção dos frades dominicanos à santa cresceu
particularmente após terem recebido a custódia da nova basílica de Charles II,
dedicada a ela.
IHU On-Line - O que se sabe de
Madalena antes de Cristo? Qual terá sido seu destino depois da crucificação de
Jesus?
Katherine L. Jansen - Nada
sabemos sobre a vida de Maria Madalena antes de Cristo, exceto que ela parece
ter vindo de uma família relativamente abastada e que ela era solteira. Seu
status econômico é indicado pelo fato de o Novo Testamento nos dizer que ela e
as outras mulheres que seguiam Cristo lhe serviam com seus próprios recursos.
Em 2009, escavações em Magdala junto ao mar da Galileia indicam que Magdala era
uma localidade importante. Arqueólogos encontraram o que parece ser uma grande
cidade, com uma sinagoga do primeiro século, uma de apenas sete naquele período
em todo o Israel e a única naquela área. Pode-se especular que ali Maria
Madalena, pela primeira vez, ouviu Jesus ensinar. A outra coisa que podemos
dizer com alguma certeza é que ela era solteira. Numa época em que sobrenomes
ainda não tinham sido regulamentados, as mulheres eram conhecidas mediante
referência a seus maridos, daí Maria de Tiago, por exemplo. No caso dela, Maria
Madalena era identificada por sua cidade: Magdala.
Quanto ao que aconteceu com ela
depois da ascensão de Cristo, nada sabemos, uma vez que nenhum túmulo da época
ou evidência textual veio a lume. O melhor que podemos fazer é atentar para
Gregório de Tours [5], escritor do século VI, que nos diz que Maria Madalena
teria acompanhado a Virgem Maria e João Evangelista até a Ásia Menor, onde ela
morreu e foi sepultada. Até hoje a cidade de Éfeso, na Turquia moderna,
preserva uma sepultura da qual se alega ter sido a de Maria Madalena.
IHU On-Line - Os relatos bíblicos
dão conta de que é Madalena quem faz o anúncio da ressurreição e que é ela que
encoraja Pedro [6] e os demais. Ainda assim, como compreender que a Igreja é
erguida a partir de Pedro? Como compreender o que poderia ser chamado de
ideologia de gênero medieval a partir da história de Madalena? Como essa
ideologia se atualiza na história do Cristianismo e qual suas influências nos
dias de hoje?
Katherine L. Jansen - Pelo menos
desde o século V, começando com o Papa Leão, o Grande [7], a Igreja
institucional tem apelado para a passagem em Mateus 16,18, quando Jesus diz:
"Tu és Pedro, e sobre esta rocha edificarei a minha Igreja", como
evidência de um mandato para a sucessão apostólica do sexo masculino para a
autoridade e liderança episcopais. Como se acreditava que Pedro fosse o líder
da comunidade romana cristã (e, portanto, "bispo" de Roma),
argumentou-se também que Roma fosse a principal sede [ou sé] episcopal do mundo
cristão, mesmo que outras sedes no Oriente Médio tivessem direito e pedigree
mais veneráveis. Este argumento, claro, naturalmente marginaliza o
significativo papel de Maria Madalena na história da salvação como
"apóstola dos apóstolos", e concede a Pedro e aos seus sucessores
poder e autoridade eclesiásticas. Finalmente, gostaria de dizer que isso
encapsula a tensão (muitas vezes não reconhecida) na Igreja em relação aos
papéis das mulheres e à autoridade desde o período cristão primitivo até os
dias atuais.
IHU On-Line - Em que medida é
possível afirmar que a Igreja de hoje, em específico a partir do pontificado de
Francisco, se move para um resgate da figura de Madalena? E como esse resgate
pode contribuir para as discussões do papel da mulher na Igreja hoje?
Katherine L. Jansen - Estou muito
contente em ver que o Papa Francisco [8] elevou o dia em que se festeja Maria
Madalena de um dia memorial para um dia festivo em pé de igualdade com os
outros apóstolos. Tanto o decreto quanto a carta de acompanhamento da Congregação
para o Culto Divino, de 10 de junho, são intitulados "Apostolorum
Apostola" ("Apóstola dos Apóstolos"), título que não tem sido
conferido à santa desde a Idade Média; sua história eu analiso em profundidade
no meu livro The Making of the Magdalen (Princeton: Princeton University Press,
2000). Por isso, considero extremamente gratificante que Maria Madalena
finalmente esteja recebendo o devido reconhecimento, na Igreja moderna, ao
menos na liturgia, e espero que minha pesquisa tenha contribuído para isso.
Gostaríamos de interpretar isso como um primeiro passo numa discussão voltada
para a reabertura de posições de autoridade e poder para mulheres na Igreja
Católica Romana. A carta do secretário da Congregação para o Culto Divino
sugere essa interpretação: "Está certo que a celebração litúrgica dessa
mulher tenha o mesmo nível festivo dado à celebração dos apóstolos no
calendário romano geral, destacando a missão especial dessa mulher que é
exemplo e modelo para cada mulher na igreja".
Por João Vitor Santos | Edição
Márcia Junges | Tradução Walter O. Schlupp
Notas:
[1] São Gregório I, OSB
(540-604): papa de 03-09-590 até a data da sua morte. Era monge beneditino e um
dos Doutores da Igreja. Foi chamado pelo povo de Magno, ou Gregório, o Grande,
sendo celebrado como santo pela Igreja Católica. (Nota da IHU On-Line)
[2] Theodora: mãe de Pascal I,
chamada de epíscopa, que significa "bispa", "presbítera" ou
"anciã". Isso sugere que ela exerceu uma autoridade na Igreja
equivalente à dos homens que tinham o mesmo título. O problema está em
reconectar exatamente o que esses títulos significavam na época e que função
Teodora cumpria. Confira detalhes sobre o tema no texto A bispa Teodora, o Papa
Francisco e as diaconisas. Artigo de Paul Collins, publicado pelo sítio do IHU.
(Nota da IHU On-Line)
[3] São Tiago Maior (São Tiago
Filho do Trovão - Boanerge): filho de Zebedeu e São Tiago Apóstolo o Maior,
martirizado em 44 da nossa era, foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo. Foi
feito santo e chamado Maior (mais velho) para o diferenciar de outro discípulo
de Jesus de mesmo nome, conhecido como Tiago Menor (mais jovem) e também de
Tiago, o Justo, sendo estes últimos possivelmente a mesma pessoa: Tiago, menor;
Tiago, o justo; e Tiago, irmão do Senhor. (Nota da IHU On-Line)
[4] Carlos II de Nápoles, o Coxo
(1254-1309): conde de Provença, Forcalquier, de Anjou e do Maine, duque da
Apúlia, Príncipe de Salerno, Cápua, Tarento em 1271; segundo rei angevino de
Nápoles e de Jerusalém, da Sicília peninsular, de 1285 a 1309. (Nota da IHU
On-Line)
[5] São Gregório de Tours
(538-594): historiador galo-romano e bispo de Tours. É considerado a principal
fonte contemporânea da história merovíngia. Seu mais notável trabalho foi seu
Decem Libri Historiarum (Dez Livros de História), mais conhecido como Historia
Francorum (História dos Francos), um título dado por cronistas posteriores.
(Nota da IHU On-Line)
[6] São Pedro ou São Pedro
Apóstolo (século I a.C. - Roma, cerca de 67 d.C.): um dos 12 apóstolos de Jesus
Cristo, segundo o Novo Testamento. A igreja católica considera Pedro como o
primeiro Bispo de Roma, sendo por isso o primeiro Papa. (Nota da IHU On-Line)
[7] Papa Leão I (São Leão Magno
ou Magno, o Grande): papa de 29 de setembro de 440 até 10 de novembro de 461. É
um doutor da Igreja e um dos Padres latinos. É conhecido por ter convencido
Átila, o Huno em Roma, em 452, a voltar atrás de sua invasão da Europa
Ocidental. (Nota da IHU On-Line)
[8] Papa Francisco (1936):
argentino filho de imigrantes italianos, Jorge Mario Bergoglio é o atual chefe
de estado do Vaticano e Papa da Igreja Católica, sucedendo ao Papa Bento XVI. É
o primeiro papa nascido no continente americano, o primeiro não europeu no
papado em mais de 1200 anos e o primeiro jesuíta a assumir o cargo. A edição
465 da revista IHU On-Line analisou os dois anos de pontificado de Francisco.
Leia, ainda, a edição Amoris Laetitia e a ‘ética do possível’. Limites e
possibilidades de um documento sobre ‘a família’, hoje, e a edição O ECOmenismo
de Laudato Si’. (Nota da IHU On-Line)
Fonte: Ihu
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