Em seis anos, esquema de
prostituição em Londrina envolveu pelo menos 20 adolescentes. Cada uma das
adolescentes recebeu entre R$ 100 e R$ 2,5 mil por programa realizado.
De acordo com as investigações,
cerca de 20 adolescentes mantiveram relações sexuais com os suspeitos no
decorrer dos últimos seis anos. Conforme o delegado do Gaeco, Ernandes Cezar
Alves, muitas das meninas estudavam juntas no colegial e eram procuradas pelas
aliciadoras na saída das escolas.
Cada uma das adolescentes recebeu
entre R$ 100 e R$ 2,5 mil por programa realizado. O valor médio pago a elas
girava em torno dos R$ 250.
O fotógrafo Marcelo Caramori em pose pessoal, com colete à prova de balas e uniforme parecido com o da PM (Crédito: Reprodução/Facebook). Garotas teriam mantido relações
sexuais com três acusados de favorecimento à prostituição. Nesta segunda, o
fotógrafo Marcelo Caramori foi indiciado, também, por estupro de vulnerável
São alvo dos três inquéritos concluídos
hoje o fotógrafo e ex-assessor do Governo do Paraná, Marcelo Caramori, o
policial civil Jefferson dos Santos, e o ex-delegado da Receita Estadual em
Londrina, José Luiz Favoreto Pereira. O fotógrafo é suspeito de manter relações
com quatro meninas (duas de 16 anos, uma de 14 e outra de 13 anos de idade).
Ele foi indiciado por favorecimento à prostituição e estupro de vulnerável.
Já o policial teria mantido
relações com três vítimas de 14 anos, e o ex-delegado saído com quatro
adolescentes (uma de 15 anos, outra de 16 e mais duas de 17 anos de idade). Os
dois vão responder por favorecimento à prostituição.
O auditor fiscal Luiz Antônio de
Souza, preso pelo Gaeco no dia 13 de janeiro em um conhecido motel da cidade,
também é suspeito de integrar o esquema de exploração sexual. Ele foi detido na
companhia de uma adolescente de 15 anos e, atualmente, responde a três
denúncias do Ministério Público (MP).
O Gaeco finaliza outro inquérito,
contra Souza e Marcelo Caramori, em que os dois são acusados de manter relações
sexuais com uma menina de 14 anos. Ainda conforme as investigações, a dupla era
cliente das meninas, mas, em algumas vezes, chegou a fazer o papel de
aliciadores das adolescentes.
Aliciadora
Uma das aliciadoras do esquema,
Carla de Jesus, de 19 anos, voltou ao Ministério Público (MP) nesta
segunda-feira para formalizar o seu depoimento. A defesa dela tenta fechar um
acordo de delação premiada com a Justiça para que a jovem ganhe liberdade provisória
ainda hoje. Carla é irmã de uma das vítimas do esquema. (com informações da
repórter Viviani Costa, da Folha de Londrina)
Bonde News
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