A Pastoral da Mulher de BH (Unidade do Instituto Oblata em MG) participou da Pesquisa
Diagnóstica do fenômeno do tráfico de pessoas no estado de Minas Gerais sob a
responsabilidade dos pesquisadores Flavia Teixeira, Adriana Piscitelli e Adriano
Puntel Gosuen , entre outros.
Integrantes da equipe da Pastoral
se reuniram com Adriano Gosuen nesta quinta feira para conhecer mais do andamento
da pesquisa e responder às suas questões
.
Esta pesquisa pretende estabelecer um diagnostico sobre o fenômeno
do trafico de pessoas em Minas Gerais no período 2004-2014.
O Programa de Enfrentamento ao
Tráfico de Pessoas em Minas Gerais (PETP-MG), dependente da Secretaria
de Estado de Defesa Social (SEDS) , é responsável política e tecnicamente a implementação da
Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e promover a
elaboração, implementação, execução, monitoramento e avaliação do Plano e Política
Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas em Minas Gerais. Tem por objetivo desenvolver ações de
articulação e integração dos poderes públicos e da sociedade civil, em prol do
enfrentamento às violações de direitos favoráveis e correlatas ao tráfico de
pessoas.
Em dezembro de 2012 o PETP
articulou a criação do Comitê Interinstitucional de Enfrentamento ao Tráfico de
Pessoas (CIETP), do qual faz parte a Pastoral da Mulher de BH, representada por Lucinete Santos. O Comitê tem a
responsabilidade discutir e propor políticas públicas voltadas para o
enfrentamento do tráfico.
Cerca de 70% dos casos
acompanhados pelo programa estão relacionados ao trabalho escravo. E, desses, a
maioria é de trabalhadores na construção civil. Além da construção civil e das
lavouras, alguns casos estão sendo apurados na mineração. O tráfico de pessoas
também é caracterizado, por exemplo, em situações de adoção ilegal, exploração
sexual e até de venda de crianças.
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