As brasileiras estão no topo da lista das mulheres mais
feministas ao redor do mundo. A conclusão é de uma pesquisa que lançou a
seguinte pergunta: “você é feminista”?
O questionamento foi feito pela Wakefield Research a mais de
500 mulheres, entre 16 e 45 anos, de nove países diferentes, a pedido da marca
Gillette Venus. E o resultado mostra que as brasileiras são as mais feministas
e estão à frente das norte-americanas, francesas, alemãs, mexicanas, russas,
britânicas, canadenses e, principalmente, das japonesas – que apareceram no fim
da lista.
Segundo a pesquisa, 65% das entrevistadas no Brasil
responderam “sim” à pergunta e acrescentaram que “mulheres feministas são
corajosas”. Em contrapartida, apenas 32% das japonesas se declararam
feministas. Segundo a pesquisa, a maioria da mulheres no Japão considera o
feminismo agressivo.
Outro destaque do estudo fica por conta de um desejo comum a
52% das brasileiras, que gostariam que se “tornasse comum no país a ideia de
que é possível as mulheres serem bem-sucedidas nas áreas profissionais e
pessoais”.
Estereótipos. A pesquisa faz parte de uma campanha global
para incentivar as mulheres a se libertarem de rótulos negativos, impostos
ainda durante a infância e adolescência. Cerca de 70% das entrevistadas
revelaram já terem sido marcadas por estereótipos. “Uma linda mulher não pode
ser inteligente”, “mulheres de negócios não podem ser mães dedicadas”, “mães
que ficam em casa não são ambiciosas” e “meninas que praticam esportes não são
femininas” foram os mais citados pelas que vivem no Brasil.
Beijo roubado
Um homem, cuja identidade é sigilosa, foi condenado a sete
anos de prisão por estupro, por ter tentado roubar um beijo em um sábado de
Carnaval, em Salvador. Ele ainda pode recorrer da decisão.
Propaganda polêmica
Uma campanha da Skol para o Carnaval será retirada de
outdoors em SP após a intervenção de um grupo feminista. A ação traz frases
ligadas à perda de controle com o consumo de álcool, como “Topo antes de saber
a pergunta” e “Esqueci o ‘não’ em casa”. Esta última incomodou particularmente
grupos feministas por conter uma sutil apologia do estupro. A campanha chamou
atenção das amigas Pri Ferrari, publicitária, e Mila Alves, jornalista, que,
indignadas com as frases, decidiram fazer uma intervenção em um dos outdoors.
Fonte: O Tempo
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