Com o tema “Mulheres construindo
cidadania”, a Coordenadoria de Mulheres de Contagem comemorou o segundo aniversário
do Espaço “Bem me Quero”, contando com a presença de Isabel Brandão Furtado e
Lucinete Santos, integrantes da Pastoral da Mulher de Belo Horizonte – Unidade
Oblata no Estado de Minas Gerais.
Na oportunidade, depois de
apresentar o vídeo documentário: “O que a Vida fez da Gente e o que a gente fez
da Vida”, Isabel Brandão apresentou “As consequências do Estigma na vida da
Mulher que exerce a prostituição”, o que tende a perpetuar a opressão à mulher
através da violação dos direitos humanos. Fazendo um elo com o vídeo
documentário, Isabel ponderou que a opressão vivida pelas protagonistas do
vídeo não são diferentes da opressão vivida pela mulher no Brasil e no mundo.
Lucinete Santos finaliza a apresentação
deixando a mensagem: “Um dia desses eu perguntei a uma mulher assistida na
Pastoral da Mulher de BH: “Qual é o maior desafio da mulher atualmente?”e ela
responde: “O maior desafio da mulher é ser mulher numa sociedade machista”. E
Lucinete complementa: uma coisa eu posso dizer, se a mulher é oprimida pelo
sexo oposto, nunca vamos entender, mas chega a ser compreensivo, tendo em vista
a ditadura cultural imposta ao papel do homem na sociedade. mas imaginem a
mulher ser oprimida pelo mesmo sexo? Isso é o que chamamos de Machismo
Introjetado. Precisamos unir nossas forças para enfrentar os desafios que ainda
vivemos por sermos mulheres. Precisamos também assumir o compromisso de educar
noss@s filhos e filhas fundamentando-os no critério da dignidade e igualdade
humana e não no reforço dos valores machistas e desumanos. Precisamos quebrar
paradigmas e estereótipos em prol de uma vida mais humana e fraterna para todo
ser humano.
Assim, a Pastoral da Mulher de
BH, mantém a missão de fomentar na sociedade a reflexão sobre a vida e os
desafios que as mulheres enfrentam, com o objetivo de alcançarmos um mundo
melhor, através do reconhecimento dos direitos humanos de todos os cidadãos e
cidadãs.
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