Casa de prostituição, de nome
Star Night, que fica rua Albino Gervazoni, no Jardim Paraíso, Zona Norte, causa
polêmica na em Rio Preto, ao lançar campanha, com faixa exposta na movimentada
avenida Domingos Falavina, em que anuncia para sexta e sábado, dias 6 e 7,
festas com bebida a vontade e programa com prostituta, para quem pagar o
ingresso de R$ 100.
A faixa está afixada a 400 metros
do prédio da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), em um cruzamento com
semáforo, o que ajuda na visibilidade.
Foto da polêmica circula há dias
pelo WhatsApp e os donos da casa de prostituição também mandaram imprimir
panfletos, com a mesma propaganda. A pacote oferecido pode ser pago até com
cartões de débito e de crédito. A casa de prostituição é administrada por um
casal, marido e mulher. A promoção e a ideia de colocar a faixa na avenida foi
da proprietária, que vibrou de alegria ao saber que a propaganda estava se
espalhando pelo WhatsApp.
"Ô, delícia. Vai bombar a
festa. Vamos ter churrasco e bebida à vontade, além de show de DJ com
telão", afirma a proprietária Juciane Augusto de Sá, 39 anos, que comanda
a casa junto com o marido Valdecir Rogério Guiaro, 38. Ela diz que o cliente
terá direito a sexo com uma prostituta por vez, com duração máxima de 15 minutos.
Quem quiser mais tempo, tem de pagar um valor adicional, combinado na hora, diz
a mulher.
"Por que se o homem ficar no
quarto meia hora, vai formar fila na porta. Na 'faixa' é só o programa de 15
minutos. Ah, se você chegar com dez amigos, como será o 11º cliente, não
precisa pagar nada, entendeu?", prometeu a ela, sem saber que falava com
um repórter. Os donos dizem que a modelo que faria striptease é integrante do
elenco de um site especializado, conhecido na cidade pela exibição de
acompanhantes e garotas de programa. "Seremos dez meninas, mas damos
conta. Nós não tem preguiça. Serão tudo de alto padrão", dá risada uma das
garotas de programa.
A proprietária também anunciou
para época do carnaval realizar o 'Carnazona', em promoção nos mesmos moldes da
anunciada na faixa. Como a lotação máxima da festa de sexta e sábado, será de
100 pessoas, por noite, os proprietários da casa de prostituição poderão
arrecadar R$ 22 mil em dois dias.
Polícia Civil foi ao local ontem
à noite e prendeu o casal de proprietários
Fim de festa e prisão
Após saber pelo Diário, policiais
do GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil foram ao local ontem à
noite e prenderam os proprietários pelo crime de rufianismo (manter casa de
prostituição - artigos 229 e 230 do Código Penal), cuja pena pode dar de 1 a 3
anos de prisão.
A polícia apreendeu R$ 900
(dinheiro dos ingressos) e três porções de maconha. Os donos disseram aos
policiais que não forçavam as meninas a trabalhar no local, onde elas apenas
pagavam uma "diária" de R$ 40. Versão descartada pelo delegado Paulo
Grecco. Segundo ele, as meninas teriam de pagar inclusive para deixar o local e
fazer "programa" em outras localidades.
Fonte: www.diarioweb.com.br
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