O passado dia 27 de junho teve
lugar a monitoria semestral dos Projetos da Pastoral da Mulher de BH (unidade Oblata
em MG).
Contamos com a presença de Lucia
Alves da Cunha, Vice Provincial das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor (
Província Santíssimo Redentor) que acompanhou nossa Equipe neste importante
momento avaliativo do processo vivenciado no 1º semestre. Nosso monitoramento é
uma coleta sistemática e uma análise da informação de como nossos projetos progridem. Foi realizado para melhorar a
eficiência e a eficácia dos projetos e possibilita identificar quando as coisas
não estão andando corretamente, sabendo se os recursos estão sendo bem
utilizados e se serão suficientes para o que está sendo feito; se nossa
capacidade de trabalho é suficiente e apropriada; e se estamos realizando
aquilo que planejamos fazer.
Primeiramente foi debatida a análise
de conjuntura presentada onde se
estudaram as mudanças percebidas ultimamente nos aspectos : socioeconômico; violência
de gênero; compreensão da sexualidade na cultura atual; e indústria do sexo em BH.
Posteriormente foram monitorados
os 4 projetos desenvolvidos pela nossa Instituição neste ano de 2016:
Abordagem, Acolhida, Afirmação de Cidadania e Sensibilização Social.
Entre os aspectos mais destacados
neste primeiro semestre cabe mencionar:
- O grande aumento de mulheres nos diversos atendimentos da Pastoral, 84 delas conheceram este ano por vez primeira nossa Entidade.
- A faixa etária da imensa maioria das mulheres que frequentam a Pastoral vai dos 20 aos 39 anos . Bem diferente do que acontecia poucos anos atrás quando a maioria estava entre os 35 e 50 anos.
- O sucesso da auriculoterapia. O método é bastante eficiente e adequado às características de nosso público, especialmente por não ser necessário dispor de muito tempo para o tratamento e pela rápida melhora das queixas iniciais. Facilita também a abordagem de problemas emocionais e o acompanhamento psicológico
- Os bons resultados do curso de cuidadoras de idosos e do curso de cabeleireira, que têm chamado a atenção de muitas alunas que concluíram satisfatoriamente estas capacitações, e já tem mais fácil acesso ao mercado de trabalho.
- O crescimento em protagonismo e afirmação de cidadania das mulheres que compõem nosso grupo “As filhas da Luta”.
- A excelente acolhida entre as mulheres atendidas de nossas instrumentos de comunicação, particularmente a revista em quadrinhos (mangá) ”As garotas de hotel”, a cartilha de segurança .
- Menção especial merece a inovação este ano, em matéria de comunicação com as mulheres: o whatssap. Um instrumento muito útil tanto para avisar e comunicar os diferentes eventos da Pastoral quanto para fortalecer o vínculo e melhorar o acompanhamento delas. Esta rede social está ajudando também a melhorar o relacionamento entre as próprias mulheres acompanhadas pela Pastoral fomentando o cuidado mutuo e a solidariedade.
- A ampliação da sensibilização social sobre a problemática que afeta às mulheres que exercem a prostituição em órgãos públicos (a Assembleia Legislativa de MG) e privados (Universidades , Entidades do Terceiro Setor, etc). Os produtos audiovisuais criados pela Pastoral (com o lançamento público do Documentário “O que a vida fez da gente...”, os spots contra o preconceito, etc.) contribuíram muito a sensibilizar ao conjunto da sociedade .
No final de nossa reunião se
determinou que não há necessidade de reformular o projeto, somente melhorar
nossas visitas a campo, aproveitar melhor os valioso recursos humanos dos
nossos voluntários, e continuar utilizando os cursos ofertados como importante ferramenta
de empoderamento e de crescimento da
autoestima das mulheres.
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