Um dos serviços mais comuns e
lucrativos ao redor mundo, apesar de ilegal em grande parte dele, a
prostituição é a opção de mais de 42 milhões de mulheres ao redor do mundo.
Seja por carreira ou por desespero, várias delas fazem fortuna ou passam por
histórias de crueldade não imaginadas.
Ao longo dos mais de 4 mil anos
de existência, a profissão teve altos e baixos e se modificou de acordo com a
necessidade das profissionais, dos clientes e do cenário político e histórico
de cada região. Respeitadas ou marginalizadas, as prostitutas se reinventaram e
ainda irão se reinventar no futuro.
Pensando nisso, a Fatos
Desconhecidos separou uma série de curiosidades sobre a prostituição do
passado, do presente e do futuro.
Classes de prostitutas
Apesar do trabalho das
prostitutas não ter muitas variações, na era vitoriana, na Inglaterra, as
trabalhadoras do sexo eram divididas em grupos. Nas classes mais baixas,
estavam as jovens que trabalhavam em bordeis e eram obrigadas a viver em
péssimas condições e dormir com quem a cafetina obrigasse. As de classe mediana
eram independentes, trabalhavam nas ruas e podiam rejeitar clientes, que elas
atendiam nas próprias residências. Um nível acima, estavam as prostitutas de
alta classe. Mulheres belas e educadas que atendiam aristocratas e membros do
parlamento. Algumas trabalhavam como cortesãs exclusivas para um único cliente.
Exames obrigatórios
No século 19, a maior parte dos
clientes dos bordeis ingleses eram jovens militares. Para evitar a propagação
de doenças venéras entre os soldados, o governo decretou o Ato de Doenças
Contagiosas, em 1864. Em cidades próximas a bases navais, qualquer mulher com
suspeita de carregar uma doença sexualmente transmissível (DST) – mesmo que não
fosse prostituta – era forçada a passar por exames médicos.
Educação e saúde
Apesar de vistas como
marginalizadas, as prostitutas da era vitoriana costumavam ter mais educação e
saúde do que a maioria das mulheres. Mesmo com a alta proliferação de doenças
venéreas, as condições para trabalhos sexuais eram ainda melhores que as das
fábricas, onde estavam a maior parte das trabalhadoras. As prostitutas também
tinham vantagens na educação, já que delas não era exigido uma postura de “moça
de família” que ficasse de fora das discussões sobre política ou eventos do
momento.
Profissão mais antiga do mundo
Ao contrário do que diz o ditado,
a prostituição não é a profissão mais antiga do mundo. No entanto, está entre
elas. Documentos sumérios datados de 2400 A.C. já registravam, ao lado das
prostitutas, cargos de médicos, barbeiros, escribas e cozinheiros.
Ilegal, mas nem tanto
No Japão, a prostituição é
ilegal. Para a lei, entretanto, apenas o ato sexual com penetração é tratado
pela lei. Em razão disso, o turismo sexual no país é explorado das mais
diversas formas, permitindo praticamente tudo, menos o sexo.
Tecnologia
Especialistas em avanços
tecnológicos estimam que em poucos anos, um nível de personalização de
trabalhadores sexuais virtuais irá provocar um boom do mercado. A tecnologia
será integrada em bordeis e mulheres digitais realistas poderão satisfazer
fetiches e necessidades de clientes. Segundo um estudo do britânico Jon
Millward, a sensação do cliente ter uma relação pessoal e emocional com a
prostituta supera a de observar atrizes pornôs online, o que vai ser possível
com o avanço da tecnologia.
Dos tempos sumérios às gerações
que lidam com robôs, as prostitutas servem os mais diversos fetiches e clientes
ao redor do mundo. Seja num quarto sujo da idade média ou numa cibernética sala
do Japão, a profissão persiste, os clientes apoiam e as curiosidades desse
universo vão continuar aflorando.
Fonte:www.fatosdesconhecidos.com.br
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