A Polícia Civil do Amazonas deflagrou na manhã desta
sexta-feira, em Manaus, a Operação Estocolmo que tem como objetivo o combate à
exploração sexual e o rufianismo (quando o criminoso se aproveita da
prostituição alheia em troca de lucro financeiro). O cônsul da Holanda em
Manaus é um dos investigados e segundo informações confirmadas pela assessoria
da polícia, o cônsul seria um dos supostos clientes da rede e, na casa onde
mora, foram apreendidos equipamentos eletrônicos.
Segundo informações
da Polícia Civil, são cumpridos 31 mandados de busca e apreensão para crianças
e mulheres vítimas dos criminosos. Oito prisões preventivas já haviam sido
cumpridas até as 10h40, entre homens e mulheres. Segundo a polícia, entre os
criminosos está um holandês que mora na cidade.
A Operação Estocolmo foi batizada com este nome em
referência à Síndrome de Estocolmo, onde as vítimas de cárcere acabam
desenvolvendo um sentimento afetivo com seus agressores. Ao todo, 198 policiais
civis e 30 policiais militares participam da ação.
A polícia ainda informou que foram apreendidos celulares,
computadores, CDs, DVDs, cofres e dinheiro. O nome dos envolvidos não foi
divulgado, já que o processo segue em segredo de Justiça.
A Operação Estocolmo
teve início em maio deste ano, após uma adolescente e sua representante legal
denunciarem um esquema de prostituição envolvendo menores de 18 anos. Após seis
meses de investigação, a Polícia Civil identificou vários integrantes dessa
rede e passou a monitorá-los por meio de escutas telefônicas.
A operação é comandada pelo delegado geral da Polícia Civil,
Josué Rocha, e a titular da Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao
Adolescente (Depca), Linda Gláucia.
Fonte: Terra
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