quarta-feira, 15 de junho de 2016

Sucesso de público no lançamento do documentário

Nesta terça-feira (14) aconteceu no Espaço CentoeQuatro uma comovente conversa sobre “O que a vida fez da gente e o que a gente fez da vida” ,  um documentário sobre a problemática da prostituição e  sua influência na vida de mulheres que a exercem, bem como sua relação com a exploração sexual.


Este filme foi produzido dentro do Projeto “Diálogos pela liberdade”, da Pastoral da Mulher de BH, unidade oblata em MG. Este projeto  foi criado para levar informação à população, fomentando a sensibilização contra a desigualdade e a violência de gênero e combatendo o preconceito e discriminação que sofrem as mulheres que estão em situação de prostituição.




O objetivo do filme é entender a vulnerabilidade social, cultural e econômica como fator influenciador no desenvolvimento das formas de exploração, abordando também as possibilidades de enfrentamento e sensibilização. Por meio das histórias de vida das entrevistadas, que estão (ou já estiveram) no exercício da prostituição, busca-se revelar o outro lado além de estereótipos, preconceitos e julgamentos, as saídas encontradas e o reflexo da prostituição em suas vidas.



A exibição do documentário do cineasta Nélio Souto foi seguida de debate com os espectadores que lotaram o Cine 104. A mesa-redonda contou Isabel C. Brandão ( psicóloga na Pastoral da Mulher), Nélio Souto (diretor de Produção Audiovisual),Jose M. Uriol (coordenador do Projeto Diálogos pela Liberdade e da Pastoral), Fernanda Soares ( Relações Públicas e co-roteirista do documentário ) e Regina Medeiros ( Doutora em Antropologia Social e cultural e professora do Departamento de Ciências Sociais da PUC Minas).


Alguma das mulheres que protagonizaram o filme, assim como outras colegas acompanhadas pela Pastoral,  interviram e participaram ativamente do debate. A Mesa Redonda levantou grande interesse,  patente no animado período de perguntas e respostas que lhe seguiu.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu ja fiquei na prostituição e conheci a pastoral da mulher, é formado por pessoas que realmente se interessa, pela vida de pessoas que se encontra a margem da sociedade, na pastoral têm pessoas sempre pronta para ajudar, acolher, pastoral ,ajudar mulheres a se preparar profissionalmente e dar novos passos em sua vida ensina a recomeçar mostrando que ainda existe um espaço para ela no mundo, pastoral das mulheres tem pessoas que dizem eis me aqui,pessoas que não veem as profissional de sexo como uma prostituta mas como ser humano, e enxerga o seus potencial para recomeçar pastoral da mulher e feito de pessoas, que se despem do preconceito.
e caminha lado a lado para poder ajudar.essas mulheres tão sofridas.e bom fazer um filme, um longa ou um curta metragem mostrando a vida e o que elas passam , aquilo que a sociedade desconhecem , e os que conhecem fecham os olhos para não verem.