Aconteceu ontem (27/04) o segundo
encontro do Grupo ”Filhas da Luta”, integrado por mulheres acompanhadas pela Pastoral
da Mulher de BH (Unidade Oblata em MG) e que debate estratégias para a defesa
dos seus direitos no exercício da prostituição.
Na primeira parte do encontro elencamos
alguns dos direitos mais frequentemente vulnerados na sua atividade e refletimos
sobre necessidade de buscar mecanismos para enfrentar tais vulnerações .
Maus
tratos
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Direitos
vulnerados
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Falta de segurança
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Direito à integridade física
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Falta de respeito, discriminação
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Direito a ser respeitada na sua dignidade
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Calote de cliente
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Direito a ser remunerada por seu trabalho
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Falta de higiene
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Direito a trabalhar em condições de higiene
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Falta dos materiais próprios do hotel
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Direito a fornecer os recursos e serviços devidos
pela diária paga (direito à justa contraprestação de serviços pelo dinheiro pago)
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Exigência de trabalhar dois turnos
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Direito à autonomia pessoal para decidir o tempo
de permanência no local
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Limitações de horário para as hospedes entrarem
no hotel
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Direito a entrar e sair durante as 24 h do
estabelecimento hoteleiro
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Na segunda parte do Encontro trabalhamos
o fortalecimento interno de cada uma, a raiz do partilhado na anterior reunião.
A parábola da “A águia e a galinha” de
Leonardo Boff nos serviu de base para uma interessante dinâmica. Nela tratamos de redescobrir
nosso verdadeiro eu e resgatar nosso ser de águias, nossa paixão por crescer e
nos abrir a novos projetos.
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