sexta-feira, 8 de maio de 2015

Cartilha vai orientar prostitutas brasileiras

 As diferenças entre exploração sexual e a opção de pessoas pelo trabalho com o sexo será tema de uma cartilha, a ser desenvolvida pela Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig). “Queremos desmitificar esse preconceito de que seriamos vitimas de exploração sexual”, explica a presidente da Associação, Cida Vieira.

O projeto foi aprovado pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos –instituição privada mantenedora de projetos sociais- e a proposta é que até setembro deste ano cerca de 20 mil cartilhas sejam entregues às prostitutas. O trabalho foi um dos nove selecionados no país, dentre 110 inscritos, e receberá R$ 40 mil.


A associação entende como exploração sexual o abuso sofrido por crianças e adolescentes. Segundo Cida, a confusão se dá porque muitas profissionais migram apara outros países sem conhecer as leis e acabam presas.

“Muitas mulheres e homens recebem propostas de trabalho no exterior, migram e depois ficavam ilegais. Normalmente, ocorre a deportação. Mas, acabam alegrando serem vítimas de tráfico de pessoas para amenizar a situação, pois recebem um auxílio maior do país nesse caso”, explica o professor  da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Carlos Haddad.


Fonte: O Tempo

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