“O mundo seria um lugar muito
mais justo se existissem mais religiosas como a irmã Mónica Astorga, que há
tempo vem sendo objeto de denúncias anônimas, críticas no Facebook e ameaças
por ajudar pessoas transexuais, a quem certo setor da sociedade e da Igreja
deixam situadas nas periferias existenciais”.
Fonte: http://goo.gl/iJMKI1 ( A reportagem é publicada
por Religión Digital, 12-08-2016. A tradução é do Cepat).
Mónica Astorga pertence ao
Mosteiro das Carmelitas Descalças de Centenario, localizado a poucos
quilômetros da cidade de Neuquén, onde há 10 anos se dedica a ajudar quem a
procura em busca de apoio por causa das situações de marginalização e
violência.
Em conversa com Télam, o titular
da Direção de Diversidade da província de Neuquén, Adrián Urrutia, explicou que
“o ocorrido com a irmã Mónica fala às claras que dentro de instituições como a
Igreja Católica são geradas tensões frente a determinados temas, como a
diversidade sexual”.
Urrutia ressaltou que “há setores
fundamentalistas minoritários que, diante do avanço cada vez mais contundente
da igualdade na Argentina e no mundo, estão dando seus últimos golpes de
afogados, a partir destes setores reacionários”.
“O mundo seria um lugar muito
mais justo se existissem mais religiosas como a irmã Mónica Astorga, que há
tempo vem sendo objeto de denúncias anônimas, críticas no Facebook e ameaças
por ajudar pessoas transexuais, a quem certo setor da sociedade e da Igreja
deixam situadas nas periferias existenciais”, apontou Urrutia.
Antes de fechar sua conta no
Facebook, a religiosa convocou aqueles que a ameaçam a conversar pessoalmente:
“Estou tranquila, sei que não é fora de lugar receber estas mulheres, reunir-me
para rezar com elas, atendê-las e buscar uma saída de trabalho”.
Além disso, em declarações ao La
Mañana, de Neuquén, a freira destacou que o Papa Francisco conhece a situação e
que recebeu o apoio de sua comunidade.
Fonte: Ihu
Nenhum comentário:
Postar um comentário