quarta-feira, 22 de abril de 2015

APROSMIG se pronuncia sobre a presença de garotas de programa na Pampulha

A Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig) informou já ter recebido reclamações de moradores sobre a presença de garotas de programa na orla e que tentou estabelecer um diálogo com as profissionais da região, mas não foi atendida.

No entanto, a Aprosmig frisou que atualmente só haveria travestis trabalhando no local, o que foge à competência da associação, e que o fato de as prostitutas estarem ali não é problema, só se houvesse perturbação da ordem.

“A situação não se resolve, é uma coisa cíclica, a polícia intensifica a fiscalização, diminui, mas depois volta a crescer. Primeiro chega uma, depois outra, aí depois outros indivíduos envolvidos com tráfico vêm junto”, disse o presidente da Associação Amigos da Pampulha (Apam), Flávio Marcus Ribeiro de Campos. Ele disse que irá se reunir com a Polícia Militar nesta semana para discutir a questão.

Análise
 Procurada, a Regional Pampulha informou não ter o que fazer, já que a presença das profissionais do sexo não infringe nenhuma lei.
“A prostituição em si não é crime, desde que a pessoa seja maior de idade e o esteja fazendo espontaneamente. Mas se houver alguém tirando vantagem disso, caracterizaria o crime de rufianismo, que é a figura conhecida como cafetão”, explicou Eliezer Jonatas Lima, presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados do Brasil seção Minas (OAB-MG). Esse crime prevê detenção de um a quatro anos e multa. (BA)


Fonte: O Tempo

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