quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Empreiteiras investiam R$ 30 milhões mensais em festas de prostituição

O jornalista Jorge Serrão divulgou, em seu blog, que a PF encontrou, nos computadores apreendidos em escritórios das empreiteiras, uma pasta denominada "Senhora", que tem indicações do financiamento de um esquema envolvendo 1.500 prostitutas, que ficavam à disposição de políticos e empresários.

   Nos computadores apreendidos em escritórios de lobistas e das empreiteiras, foi achada uma pasta com a denominação “Senhora”. A inteligência da Polícia Federal desvendou que se tratava do financiamento a um grupo de 1.500 mulheres de fino trato que ficam à disposição de políticos e empresários que fazem negociatas em comuns. Cada prostituta do esquema mafioso cobra, em média, R$ 3 mil reais por serviço de “acompanhante”. O valor investido pelo “Clube VIP” das empreiteiras chegaria a R$ 30 milhões por mês, apenas neste esquema de “cafetinagem” – financiado, indiretamente, com o dinheiro roubado dos cofres públicos.

    Todo mundo em Brasília sabe que as grandes "decisões nacionais" do mundo político são tomadas em festinhas de embalo dos mais variados estilos. Geralmente, tudo se resolve em surubas embaladas a muita droga e bebidas caríssimas. Claramente conhecido pelas autoridades policiais, esse submundo do podre poder acaba permissivamente tolerado. Acaba não sendo reprimido, por questões falso moralistas ou por um motivo tático. É um "bom negócio" infiltrar informantes. Multas prostitutas trabalham para o aparato policial ou servem aos esquemas refinados de espionagem privada. Nestes ambientes prostituídos, sabe-se de tudo e um pouco mais.
Fonte: www.folhapolitica.org


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