A cena de mulheres paradas em esquinas à espera de clientes
está virando coisa do passado. Com o crescimento das redes sociais, prostitutas
usam como ponto agora o facebook. São dezenas de páginas que oferecem serviços
de acompanhantes, além de empresários do sexo, que praticam o crime de
exploração da prostituição abertamente ao oferecer os serviços sexuais de
homens e mulheres na internet.
Não é difícil constatar que a prostituição invadiu o
facebook. Basta digitar as palavras acompanhantes ou mesmo prostitutas no campo
de busca que aparece uma série de páginas que oferecem serviços sexuais. O que
chama a atenção que as páginas apresentam fotos das mulheres nuas, cobrindo
apenas o rosto para não serem identificadas.
Para facilitar o contato com os interessados, as páginas são
abertas e em muitas delas existem diálogos entre as mulheres e pessoas que
estão interessadas em contratar seus serviços sexuais. Não há privacidade e
muito menos qualquer preocupação em negociar programas de forma pública em uma
rede social acessada por crianças e adolescentes.
Entre as páginas está a Acompanhantes Maceió, que traz a
seguinte frase: “Universitárias, todas de alto nível, educadas e muito
apetitosas. Garotas - Garotos - Travestis. Organizamos Farras e Despedidas de
Solteiro”.
Também podem ser encontradas páginas individuais de
prostitutas que residem na capital alagoana. Muitas delas dizem que são
universitárias e que garantem total sigilo nos encontros, o que não parece
combinar a publicidade feita através das redes sociais.
Mas a escolha do facebook pelas redes de prostituição é uma
coisa que se espalha pelo mundo. Em recente pesquisa divulgada pela
Universidade de Columbia, no Estados Unidos, foi divulgado que 83% das
prostitutas americanas tem páginas ou perfis nesta rede social.
Oferecer serviços sexuais pelo facebook não é problema, mas
explorar a prostituição alheia é crime e isto está sendo feito abertamente na
rede social. Perfis como o do Wander Empresário oferece mulheres para programas,
inclusive, postando fotos de prostitutas seminuas.
O Código Penal é claro ao tratar o crime de rufianismo:
"tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus
lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça",
cuja pena pode chegar a quatro anos de prisão. No entanto, a impunidade parece
não preocupar os “empresários” do sexo no facebook.
Fonte: tnh1.ne10.uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário