quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Prostituição usa Facebook para atrair clientes


A cena de mulheres paradas em esquinas à espera de clientes está virando coisa do passado. Com o crescimento das redes sociais, prostitutas usam como ponto agora o facebook. São dezenas de páginas que oferecem serviços de acompanhantes, além de empresários do sexo, que praticam o crime de exploração da prostituição abertamente ao oferecer os serviços sexuais de homens e mulheres na internet.

Não é difícil constatar que a prostituição invadiu o facebook. Basta digitar as palavras acompanhantes ou mesmo prostitutas no campo de busca que aparece uma série de páginas que oferecem serviços sexuais. O que chama a atenção que as páginas apresentam fotos das mulheres nuas, cobrindo apenas o rosto para não serem identificadas.
Para facilitar o contato com os interessados, as páginas são abertas e em muitas delas existem diálogos entre as mulheres e pessoas que estão interessadas em contratar seus serviços sexuais. Não há privacidade e muito menos qualquer preocupação em negociar programas de forma pública em uma rede social acessada por crianças e adolescentes.
Entre as páginas está a Acompanhantes Maceió, que traz a seguinte frase: “Universitárias, todas de alto nível, educadas e muito apetitosas. Garotas - Garotos - Travestis. Organizamos Farras e Despedidas de Solteiro”.
Também podem ser encontradas páginas individuais de prostitutas que residem na capital alagoana. Muitas delas dizem que são universitárias e que garantem total sigilo nos encontros, o que não parece combinar a publicidade feita através das redes sociais.
Mas a escolha do facebook pelas redes de prostituição é uma coisa que se espalha pelo mundo. Em recente pesquisa divulgada pela Universidade de Columbia, no Estados Unidos, foi divulgado que 83% das prostitutas americanas tem páginas ou perfis nesta rede social.
Oferecer serviços sexuais pelo facebook não é problema, mas explorar a prostituição alheia é crime e isto está sendo feito abertamente na rede social. Perfis como o do Wander Empresário oferece mulheres para programas, inclusive, postando fotos de prostitutas seminuas.
O Código Penal é claro ao tratar o crime de rufianismo: "tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça", cuja pena pode chegar a quatro anos de prisão. No entanto, a impunidade parece não preocupar os “empresários” do sexo no facebook.

Fonte: tnh1.ne10.uol.com.br

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