Ana Paula de Carvalho Lopes, de
15 anos, desaparecida. Escritório que defende família de Ana Paula promete
recompensa para quem encontrá-la
Suspeita é levantada pelo
advogado da família da adolescente; escritório de advocacia oferece recompensa
para quem encontrar Ana Paula, que está desaparecida há mais de dois meses.
O sumiço da adolescente Ana Paula
de Carvalho Lopes, de 15 anos, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo
Horizonte, ainda é um mistério, com a Polícia Civil não descartando nenhuma
hipótese para o caso. Em entrevista ao jornal O TEMPO, nesta manhã, o advogado
da família, Luciano Soares de Miranda, levanta a suspeita de tráfico de
mulheres.
"O meu escritório protocolou
várias imagens em um pen drive para que a polícia investigue carros e uma
pessoa que passaram por lá (próximo a residência, onde a menina morava com a
família). Estamos suspeitando de tráfico de mulheres, para prostituição.
Tivemos algumas notícias e estamos tentando encaixar no inquérito policial.
Queremos que a polícia investigue esta suspeita. Já passamos isso para eles
(polícia), não formalmente", afirmou.
Segundo o defensor, a família de
Ana Paula está assustada com a possibilidade deste crime, mas esperançosa de
encontrar a adolescente viva.
Ainda, de acordo com o advogado,
a polícia está fazendo uma nova diligência nesta quarta-feira (31) para
encontrá-la, mas alegou que não poder falar sobre o trabalho que está sendo
feito pela polícia para não comprometer a investigação.
Miranda também informou que o
escritório de advocacia está oferecendo uma recompensa para quem encontrar Ana
Paula. O valor a ser pago não foi revelado, mas é uma "quantia
considerável", conforme ele.
A Polícia Civil, por meio da
assessoria de imprensa, informou que as investigações continuam, mas que ainda
não se sabe onde a menina está e nem o que teria acontecido com ela.
Ana Paula está desaparecida há 68
dias. Ela foi vista pela última vez em um ponto de ônibus em frente ao
condomínio Lagoa do Miguelão, em Nova Lima, onde a família trabalha e mora.
Fonte: O Tempo
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