Um homem é suspeito de agenciar garotas pernambucanas
para serem prostitutas em Alagoas.
Aflição e sentimento de culpa. Estes são os sentimentos de
uma mãe aflita que saiu do vizinho Estado de Pernambuco a procura da filha em
Maceió.
A história teve inicio no mês de outubro do ano passado na
cidade de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana de Recife. A jovem Aline
Ítala Lira de Souza, 21, mãe de dois filhos (um de 1 ano e outro de 4),
convenceu a família que estava disposta a arrumar um emprego e que em Maceió,
distante mais de 400km, as “coisas” seriam mais fáceis.
Aline teria tido o
consentimento da mãe, a dona de casa Maria do Carmo Lira Souza, 48, que
acreditando da conversa da filha aceitou que ela fizesse a viagem.
Mas o pouco contato com a garota começou a deixar a mãe
desconfiada. Em Natal de 2012 a filha voltou para casa, alegando que passaria
alguns dias, pois precisava retornar pois era baba de filhos de uma família que
residia em um bairro da orla maceioense. Mas a conversa com algumas frases
desconexas e o tom nervoso da voz elevou a desconfiança da mãe que dias após
foi alertada por uma amiga de Ítala que tudo não passava de uma mentira e que
na verdade a garota vendia o corpo em uma suposta casa de prostituição em Maceió.
A garota havia sido “vendida” por um homossexual – conhecido da jovem – e que
segundo denúncias recruta garotas em Pernambuco para serem prostitutas em
Alagoas.
A revelação foi um choque para a dona de casa que
imediatamente veio para Alagoas tentar encontrar a filha e leva-la de volta.
Mas a procura – nos endereços conseguidos – até o momento é em vão e Maria do
Carmo – já desesperada – começou procurar a filha em hospitais, delegacias e
até no Instituto Médico Legal (IML).
Sem ter a quem apelar e onde procurar a mãe, em tom
emocionado, faz um desabafo para quem souber o paradeiro da filha avise a
polícia de Alagoas ou ligar para a família (81) 8667-0679 .
Qualquer pessoa que tenha detalhes que possa ajudar
esclarecer este ou qualquer crime pode ajudar, ligando para o Disque Denúncia,
através do número 181. O denunciante não precisa se identificar.
Fonte: Emergência 190
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