quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Jovem deixa Pernambuco e “cai” na prostituição em Maceió


Um homem  é suspeito de agenciar garotas pernambucanas para serem prostitutas em Alagoas.


Aflição e sentimento de culpa. Estes são os sentimentos de uma mãe aflita que saiu do vizinho Estado de Pernambuco a procura da filha em Maceió.

A história teve inicio no mês de outubro do ano passado na cidade de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana de Recife. A jovem Aline Ítala Lira de Souza, 21, mãe de dois filhos (um de 1 ano e outro de 4), convenceu a família que estava disposta a arrumar um emprego e que em Maceió, distante mais de 400km, as “coisas” seriam mais fáceis.
 Aline teria tido o consentimento da mãe, a dona de casa Maria do Carmo Lira Souza, 48, que acreditando da conversa da filha aceitou que ela fizesse a viagem.

Mas o pouco contato com a garota começou a deixar a mãe desconfiada. Em Natal de 2012 a filha voltou para casa, alegando que passaria alguns dias, pois precisava retornar pois era baba de filhos de uma família que residia em um bairro da orla maceioense. Mas a conversa com algumas frases desconexas e o tom nervoso da voz elevou a desconfiança da mãe que dias após foi alertada por uma amiga de Ítala que tudo não passava de uma mentira e que na verdade a garota vendia o corpo em uma suposta casa de prostituição em Maceió. A garota havia sido “vendida” por um homossexual – conhecido da jovem – e que segundo denúncias recruta garotas em Pernambuco para serem prostitutas em Alagoas.

A revelação foi um choque para a dona de casa que imediatamente veio para Alagoas tentar encontrar a filha e leva-la de volta. Mas a procura – nos endereços conseguidos – até o momento é em vão e Maria do Carmo – já desesperada – começou procurar a filha em hospitais, delegacias e até no Instituto Médico Legal (IML).

Sem ter a quem apelar e onde procurar a mãe, em tom emocionado, faz um desabafo para quem souber o paradeiro da filha avise a polícia de Alagoas ou ligar para a família             (81) 8667-0679      .

Qualquer pessoa que tenha detalhes que possa ajudar esclarecer este ou qualquer crime pode ajudar, ligando para o Disque Denúncia, através do número 181. O denunciante não precisa se identificar.


Fonte: Emergência 190

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