O escritório panamenho Mossack
Fonseca, que seria o dono do triplex da Rede Globo em Paraty, no litoral
carioca, acaba de ser alvo de um grande vazamento internacional. Mais de 11,5
milhões de documentos foram separados pelo Wikileaks e pelo Consórcio
Internacional de Jornalistas Investigativos. O escândalo é chamado de Panama
Papers.
Os principais jornais do mundo
inteiro estão noticiando e muita coisa pode vir nos próximos meses com os
documentos vazados. Mas a empresa pivô do escândalo já deu as caras pelo Brasil
na operação Lava Jato.
Na tentativa de obter provas para
incriminar o ex-presidente Lula em relação ao apartamento do Guarujá, o
procuradores da Lava Jato e o juiz Sérgio Moro fizeram uma operação no
escritório brasileiro da empresa Mossack na 22a fase (chamada de Triplo X) da
Operação Lava Jato.
O que se descobriu foi que a
Mossack Fonseca seria dona não do triplex que seria do Lula, mas do triplex
atribuído a família Marinho, proprietária da Rede Globo. O caso foi abafado.
Agora fica-se sabendo que o
escritório panamenho atua há mais de 40 anos ajudando milionários do mundo
inteiro a lavar dinheiro por meios de off shore, empresas sediadas em paraísos
fiscais. Milhares de vítimas e mortes foram propiciadas via as atividades da
Mossack Fonseca, segundo o consórcio de jornais internacionais.
O mais interessante é que a
lavagem não distingue grande sonegação fiscal de outros crimes, como tráfico de
pessoas, tráfico de drogas, prostituição, financiamento de guerra, assassinatos
e outros. A Mossack trabalhava para todos. Veja vídeo. É possível colocar uma
legenda em português do google para ajudar.
Fonte: http://cartacampinas.com.br/
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