Como todo bom filme, “Hoje Não”, cujo titulo original é Not Today, tem o objetivo de te envolver com a sua
história. Mas a história é mais do que apenas sobre os personagens na tela, é
sobre um grupo de pessoas praticamente escravizadas e sobre o tráfico de seres
humanos na Índia. O filme tem previsão para ser lançado nos cinemas americanos
na primavera (outono no Brasil) de 2013.
Abatido pelo sistema de castas há séculos, os dalits estão
sofrendo na Índia, com crianças sendo comprados e vendidos todos os dias. O
ministério Amigos da Mídia, da Igreja em Yorba Linda, Califórnia, criou este
filme cristão para ser uma voz para os sem voz.
Pastor Cork Mateus, produtor executivo do “Hoje Não” disse:
“Os dalits não são considerados humanos, não recebem educação. Eles são usados
e abusados e não tem nenhum recurso ou direito à justiça; não há proteção
contra a aplicação da lei, nenhum acesso aos tribunais; nenhuma voz política,
sem esperança de mobilidade ascendente.
“Nossa meta para todo o movimento não é pequena: Eliminar o
sistema de castas, para libertar os dalits O mundo precisa entender que a
escravidão ainda existe, que ainda hoje as crianças são comprados e vendidos
como gado, que as meninas são forçadas a entrar no escuro comércio do sexo
ilícito, que meninos e meninas são forçados a mendigar nas ruas, e trazer de
volta seus rendimentos para encher os bolsos de bandidos que abusam delas à
noite”.
Trabalhando em parceria com a Rede de Liberdade para os
Dalit, a Igreja na Califórnia fez um compromisso de construir 200 escolas para
as crianças Dalits. Com a educação, jovens Dalits ganharão uma compreensão de
que todos nós somos criados iguais e podemos viver vidas cheias de propósito.
Segundo o Dr. Joseph D’Souza, Presidente Internacional da
Rede Liberdade Dalit, “Por dois mil anos, uma religião dominante marca mais de
um quarto da população do nosso país como sub-humanos. São quase 300 milhões de
pessoas conhecidas por muitos como dalits. Historicamente, qualquer interação
entre este grupo alienado e o principal foi recebido com duras penalidades, até
mesmo a violência. O separatismo foi a norma aceita. E isso coloca o nosso país
em aliança com o apartheid da velha África do Sul e com alguns dos piores
sistemas de escravidão no mundo”.
É possível mudar tudo na Índia com um filme? Não. Mas se o
filme puder abrir os olhos de milhões de pessoas e desafiá-las a se juntar
nesta luta significativa? Há um desejo no coração do homem pela liberdade. É um
anseio universal. Hoje não é um lembrete poderoso e uma chamada para a ação. Se
“Não Hoje”, então quando?” disse pastor Cork.
Fonte: www.cinecristao.com
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