quarta-feira, 15 de julho de 2015

Menina de 10 anos dá à luz e afirma ter sido abusada por padrasto

Uma menina, de apenas 10 anos, deu à luz a um bebê na tarde desta terça-feira (14) em um hospital particular de Belo Horizonte e contou a mãe ter sido abusada pelo ex-padrasto. O suspeito confessou ter praticado o estupro e foi preso.


O crime só foi descoberto porque a criança sentiu fortes dores no abdômen e sua mãe achou melhor levá-la ao hospital. No local, a menina foi submetida a exames que comprovaram que ela estava grávida há sete meses e precisava dar a luz naquele momento.

A menina foi submetida a um parto normal. Ela e o bebê, que nasceu prematuro, precisaram ficar internados na unidade de saúde.

Após o susto inicial, a mãe da menina, de 10 anos, questionou a filha sobre quem teria praticado o crime. A menor resistiu, mas denunciou o ex-padrasto.

A mulher decidiu acionar a Polícia Militar (PM) e contar a história. Segundo a corporação, a mulher explicou que, a partir de outubro do ano passado, sua filha começou a reclamar da escola e a querer parar de estudar.

Para tentar estimular novamente o interesse da filha para os estudos, a mulher decidiu deixar a garota morar com o avô paterno no início deste ano. Porém, há alguns meses a criança voltou a morar com ela e o padrasto.

A mulher relatou ainda que, quando a menina retornou, o companheiro decidiu sair da casa em que a família morava em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito foi viver em Sabará, mas não quis dizer o porque estava se separando.

Em depoimento, a menina disse que o padrasto abusou poucas vezes dela, mas nunca deixou ela contar para ninguém. O criminoso dizia que, se ela contasse, ele iria matar a mãe e o irmão dela. A mulher ainda alegou ter reparado que o abdômen da filha estava maior, mas a criança se recusava a deixar a mãe tocar nela.

Após os relatos, militares do 61º Batalhão foram até a casa em que o suspeito estava vivendo na cidade de Sabará, também na Grande BH. No local, a polícia localizou quatro armas de fogo sem licença e grande quantidade de munição.

O suspeito confessou os abusos, mas disse não se lembrar de quantas vezes aconteceram. Ele ainda alegou que a criança procurava por ele para praticar o ato. O suspeito identificado como J.R.O, de 40 anos, deverá responder por estupro de vulnerável e por porte ilegal de arma de fogo.

Fonte: O Tempo

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