quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Presos 18 acusados de agredir mulheres no Rio


Dezoito homens acusados de agressão contra mulheres no Rio de Janeiro foram presos  durante a operação "Melhor Sem Ele", promovida pelas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deams) do Rio.
Outros 22 homens estavam  foragidos até o momento. Segundo a Polícia Civil, a operação foi promovida como homenagem ao Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, comemorado o dia 25 de novembro.
Conforme a diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), Márcia Noeli, a operação foi uma oportunidade para mostrar a essas mulheres que é melhor ficar sozinha do que ter um companheiro agressor. "As mulheres que sofrem violência doméstica acham que, se está ruim com o parceiro, pior ainda é ficar sem ele, mas isso não é bom. Elas não devem aceitar as agressões. É melhor ficar sem ele do que ser agredida, verbal ou fisicamente."
O artesão Adriano Mariano foi preso pela Deam-RJ na praça da Sé, no centro de São Paulo, onde ele expunha e vendia quadros. Quando morava na comunidade Chácara do Céu, na zona sul do Rio, ele teve a prisão decretada por lesão corporal praticado contra a mulher, ameaça e descumprimento de medida protetiva (ordem de guardar distância da mulher). Segundo a polícia do Rio, Mariano já foi alvo de outras 11 acusações, como porte de drogas e desacato.
José Fernando Ribeiro foi outro preso hoje, no Rio, acusado de agredir a mulher. Contra ele havia um mandado de prisão por lesão corporal, ameaça e descumprimento de medidas protetivas contra sua companheira. Ribeiro havia respondido pelo mesmo crime em 2009. A reportagem não conseguiu ouvir representantes de Mariano nem de Ribeiro sobre as acusações.
A chefe de Polícia, Martha Rocha, ressaltou a importância de que as mulheres denunciem as agressões à polícia. "A vítima tem que entender que o silêncio gera violência, e o medo gera impunidade. Ela tem que entender que esse não é um episódio passageiro e tem de procurar a delegacia. É importante que a mulher entenda que esse é um caso de polícia, que não silencie."
Fonte: O Estadão

Nenhum comentário: