sexta-feira, 1 de março de 2013

Celebração da memória de M. Antônia na Pastoral da Mulher de BH


Com motivo do 115º aniversário da Páscoa de M. Antônia ( fundadora junto com o P. José Benito Serra da Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor), realizamos na sede da Pastoral da Mulher de Bh uma emotiva celebração, dirigida pelas formandas oblatas, Luiza e Priscila,ocasião propicia para fazer memória do carisma que fortalece nossa missão.



A pascoa de Antônia celebrada com as mulheres em Belo Horizonte 

Até chegar a passagem definitiva, esta mulher viveu intensos momentos de conflitos, dúvidas, resistências, desculpas e medos.
Mas foi na primavera de 1964 que Antônia viveu enquanto vida uma das passagens mais importantes. Ela toca a realidade. A partir dai não tinha mais jeito, pouco importava o palácio, a nobreza, os castelos. Seu lugar já não era mais ali.
Antônia percebe-se chamada a construir um mundo diferente, um mundo de igualdade, de justiça e misericórdia.
Após tomar o habito em 02/02/1870 recebe o nome de Antônia Maria da Misericórdia fundando assim o instituto das irmãs oblatas, hoje sustentada pelo espirito de Deus e mantida por uma linda família... Família da misericórdia... Família Oblata.
Relembramos sua última fundação em vida, ela tinha 72 anos e foi em Barcelona. Já estava fraca, cansada... Restavam-te quatro anos. Foram tempos profundos de oração e longas horas junto à cruz, Cruz que para Antônia eram grandes oportunidades de dialogo, súplica, silêncio, de escuta e de gratidão. E para nós?
Antônia fica cega... Somente enxerga aquilo que carrega por dentro. Descobre a luz, a imagem do Deus que com certeza lhe vinha com a imagem de tantas mulheres que ao longo de sua vida pudera conviver.
Antônia ofereceu-se em oblação total ao Redentor no dia 28/02/1898 e hoje 115 anos depois de sua morte, celebramos junto com as mulheres e agentes, os quais com muita intensidade contemplaram como Atonia a cruz, a Luz. E finalmente através de algumas fotos fizemos memoria do caminho por ela percorrido.
Luiza Pralon

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