terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Programa de Vacinação contra o HPV pode ser implantado em BH


A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) aprovou no dia 9 novembro, em segundo turno, o Projeto de Lei 2066/2012, que estabelece a implantação do Programa Municipal de Vacinação contra o HPV (Human Papiloma Virus), um dos principais causadores do câncer de colo de útero.

O projeto de autoria do vereador Sérgio Fernando Pinho Tavares (PV) tem como objetivo disponibilizar a vacinação em todo o município contra o vírus responsável pelo segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte entre mulheres por câncer no Brasil. Atenta a essa realidade, a Câmara Municipal aprovou, em 2º turno, o PL 2066/12, que prevê a implantação do Programa Municipal de Vacinação contra o HPV – Human Papiloma, uma das principais causas do câncer de colo de útero.
 
De autoria do vereador Sérgio Fernando Pinho Tavares (PV), a proposta foi aprovada com subemenda substitutiva do vereador Edinho Ribeiro (PT do B), no último dia 9. O objetivo do projeto é a realização de vacinação, campanhas educativas e exames anuais direcionados a adolescentes de ambos os sexos. O projeto segue, agora, para redação final e sanção do prefeito.
 
A cada ano, o câncer de colo de útero faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos no país. Em 2010, foram constatadas 4.986 mortes causadas por esse tumor, com estimativa de 17.540 novos casos em 2012. Quando recebem tratamento adequado, mulheres diagnosticadas precocemente têm praticamente 100% de chance de cura.
 
Hepatite B
 
Na reunião plenária do dia 9 de novembro também foi aprovado, em 1º turno, o PL 1864/11, do vereador Sérgio Fernando Pinho Tavares, que institui o Programa Municipal de Vacinação contra a Hepatite B no Município.
 
O projeto determina a implantação do programa na rede pública durante todo o ano, com ampla divulgação pelo poder público municipal. Segundo justifica o autor, o tratamento da doença é oneroso e o contágio causa sequelas a quem convive com os pacientes. A proposta segue para apreciação em 2º turno.
Fonte: Câmara Municipal Belo Horizonte

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