quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Minas é o estado com mais pontos de exploração sexual de menores

Minas Gerais segue como o Estado com maior número de pontos pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do país, realizado através do projeto Mapear.
A informação foi divulgada nesta terça-feira pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A pesquisa aponta quais são e onde ficam os locais que apresentam condições propícias à exploração sexual de menores.

No Estado foram encontrados 313 pontos vulneráveis, um número quase 25% maior que o encontrado pela investigação feita entre 2011 e 2012, quando foram identificados 252 locais suspeitos.  São 49 pontos críticos e 54 de alto risco identificados às margens das vias em 54 municípios.

Nova Era é a cidade com maior número de pontos identificados com alta possibilidade de exploração sexual, com sete locais identificados ao longo da BR-381.

A Bahia é o segundo estado com maior número de locais identificados, com 216 pontos levantados. O Estado apresentou um crescimento de mais de 180% em relação ao levantamento anterior.

O levantamento foi realizado entre 2013 e 2014, em conjunto com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), Childhood Brasil, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e Ministério Público do Trabalho.

Em todo o país foram encontrados 1.969 pontos vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em 470 municípios. Desse total, 566 foram considerados pontos críticos; 538, com alto risco; 555, com médio risco; e 310 pontos foram avaliados como de baixo risco.

Em todo o país o número de locais com risco crítico de exploração sexual de menores apresentou uma redução, baixando de 691 para 566 na comparação com o levantamento de 2011/2012. De acordo com a PRF, esta redução deve ser comemorada, já que estes pontos são onde existe a maior probabilidade de exploração de menores.

O projeto Mapear está em sua sexta edição, ele foi criado há 12 anos e busca ampliar e fortalecer ações de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes no território brasileiro.  A análise demonstrou uma ligação entre tais municípios e o IDHM-educação baixo (especialmente apontando para analfabetismo e evasão escolar), baixa renda e crianças e adolescentes em situação economicamente ativa.

Fonte: O Tempo

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