terça-feira, 5 de novembro de 2013

Conferência no Vaticano pede fim de prostituição

Tolerância zero: este foi o consenso ao qual chegaram os participantes do encontro internacional sobre o tráfico de seres humanos, realizado no Vaticano no último final de semana.
Nesta conferência temos assistido uma mudança histórica, porque todos os participantes afirmaram que a prostituição, diretamente envolvida no tráfico de seres humanos, deve desaparecer.

A conferência sobre o tráfico de seres humanos e as novas formas de escravidão realizada no Vaticano com apoio do papa Francisco condenou ontem (4) a prostituição.  

A prostituição e sua conexão com o tráfico de pessoas com finalidades de exploração sexual são uma "praga que deve desaparecer", após ter sido "muito tolerada" até agora como "mal menor", destaca documento do evento.  

A conferência foi promovida pela Pontifícia Academia das Ciências e as Ciências Sociais, junto com a Federação Internacional de Médicos Católicos.  

O porta-voz Vaticano, padre Federico Lombardi destacou que para o Papa é muito importante "o problema do tráfico de seres humanos como sinal evidente de um sistema econômico na qual não se respeita a dignidade da pessoa humana".  

"Nesta conferência temos assistido uma mudança histórica, porque todos os participantes afirmaram que a prostituição, diretamente envolvida no tráfico de seres humanos, deve desaparecer", disse José Maria Simón Castellvì, presidente da Federação de Médicos Católicos.  

"Leva a uma sexualidade problemática, está sempre ligada a circulação de droga e também na violência, à delinqüência fiscal, ao reciclado", acrescentou.  


"Até agora era tolerada, agora já se fala que deve desaparecer.  

Temos tido pleno consenso sobre este tema, deve ter tolerância zero, e a prostituição não Poe ser aceita como um mal menor, mas sim que é um mal maior", observou Castellvì.  

Na reunião de dois dias "todos os relatores pediram maior apoio da Igreja e maior consciência sobre a gravidade do problema", destacou o chanceler da Pontifícia Academia, monsenhor Marcelo Sánchez Sorondo. Representantes do evento informaram que os temas discutidos na conferência serão abordados por Francisco através de intervenções ou documentos.

Fonte: ANSA

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