sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Manifestação de machismo?: 'Clube do Bolinha', app de avaliação de mulheres, vira a nova onda

Depois de toda polêmica causada pelo Tubby, três empresários brasileiros lançaram o Clube do Bolinha, ferramenta que permite que homens avaliem mulheres de forma anônima. O grande diferencial do aplicativo é que, ao contrário do Lulu, as mulheres podem ver seu perfil e checar como estão sendo avaliadas. No entanto, elas não podem fazer avaliações.
 
O aplicativo tem funcionamento semelhante ao Lulu: após se logar com a conta do Facebook e responder a um questionário sobre uma amiga, um algoritmo gera uma nota à menina. Além disso, o usuário ainda pode atribuir hashtags a elas.


Os desenvolvedores tentam descolar sua imagem do aplicativo Tubby - que prometia ser a versão masculina do Lulu e acabou se revelando uma brincadeira. Com hashtags agressivas, o Tubby foi tachado de machista, criticado na web e chegou a ter seu lançamento proibido pela Justiça.

"O Tubby tinha um conteúdo agressivo, e a gente quer fugir desse raciocínio. O nosso diferencial é esse, não temos conteúdo agressivo, é uma maneira divertida de fazer a avaliação", afirmou ao Terra um dos desenvolvedores, Murilo Vianello, 23 anos. "Não é nossa intenção denegrir a imagem da mulher. Minha mãe e minha namorada estão no aplicativo", disse.

O app está disponível para Android e já teve mais de 17 mil downloads. Segundo Murilo, o aplicativo deve chegar ao iPhone em breve, já que o grupo está aguardando a aprovação da ferramenta pela Apple. O Clube do Bolinha foi desenvolvido por três empreendedores de São Paulo. Além de Murilo, trabalharam no programa André Dantas, 22 anos, e Vinícius Panzetti, 23. Eles são sócios de um comparador de preços de roupas online.

Murilo também afirma que o aplicativo não foi motivado por revanchismo ao Lulu, aplicativo que chegou ao Brasil no mês passado e fez barulho na internet. "Eu estava vendo TV e uma matéria sobre o Lulu. A gente viu que eles de maneira alguma fariam a versão masculina, decidimos fazer de forma diferente. Foi mais um desafio", disse. "Quando o Tubby revelou ser uma brincadeira eles disseram que não seria possível desenvolver uma aplicação em sete dias. A gente provou o contrário", afirmou.

O grande diferencial do aplicativo é que, ao contrário do Lulu, as mulheres podem ver seu perfil e checar como estão sendo avaliadas. No entanto, elas não podem fazer avaliações.

Entre as perguntas feitas pelo aplicativo para gerar a nota das meninas estão questões sobre o comportamento em um "rolê", sua responsabilidade e se o usuário a "pegaria". Nas hashtags, o grupo fugiu da abordagem sexual. Entre as cotações ruins estão #SóFazMiojo e #MariaGasolina, enquanto as qualidades incluem #ChefedeCozinha e #TopCapadeRevista, a mais usada pelos homens que avaliaram as amigas, segundo Murilo.

O grupo ainda não desenvolveu uma ferramenta que permita a exclusão do perfil de mulheres que não queiram participar da brincadeira, a exemplo do que acontece no Lulu. No entanto, é possível bloquear o app da plataforma do Facebook, o que exclui o perfil da ferramenta. Para fazer isso, basta clicar em "bloquear" no menu à direita da página do app na rede social.

"Nós estamos trabalhando em melhorias e devemos lançar uma ferramenta para excluir o perfil até o fim da semana. Nosso foco agora é melhorar nossos servidores. Temos mais de 5 mil pessoas online ao mesmo tempo", disse Murilo.


Justiça
Tanto o Lulu quanto o Tubby enfrentaram problemas na Justiça. Um estudante de Direito processou o Lulu e o Facebook por danos morais pedindo uma indenização de R$ 27 mil por danos causados à sua imagem pelo aplicativo. Além disso, o Ministério Público do Distrito Federal  e Territórios abriu um investigação contra o aplicativo.

Já o Tubby - antes de ser revelado como uma brincadeira - teve seu lançamento proibido pela Justiça de Minas Gerais. Um juiz da 15ª Vara Criminal de Belo Horizonte, especializada em crimes de violência contra a mulher, proibiu o app de ser lançado com base na Lei Maria da Penha.

Fonte: Terra



Depois da revelação de que o "Tubby" era uma brincadeira, surge verdadeira alternativa ao "Lulu"

Nos moldes do “Lulu”, o aplicativo fixa perguntas como, por exemplo, “Na cama, ela merece diploma do sexo?”. A partir das respostas, o sistema gera uma nota. A novidade é que os perfis das moças são abertos e podem ser vistos por elas e por suas amigas – no “Lulu”, o acesso às contas dos homens é restrito à ala feminina.
Também há a coleta de informações do Facebook e a possibilidade de retirar o perfil do aplicativo. Diferentemente do que prometia o “Tubby”, antes de se revelar uma farsa, o “Clube do Bolinha” pretende ser menos ofensivo. “Não é nossa intenção denegrir a imagem da mulher. No meu ponto de vista, eu acho até que até o ‘Lulu’ é um pouco sensível”, disse Vianello.

AVALIAÇÕES. O app traz hashtags como #MariaGasolina, #Patricinha, #SóFazMiojo, #RainhaDaPista e #AgregaValorAoCamarote. Segundo Vianello, a hashtag #TopCapaDeRevista, é uma das mais usadas.

O fato de tentarem que as hashtags sejam mais amenas faz parte da estratégia de atrair também as mulheres. Por isso, também os tópicos são avaliados com estrelas, não com notas, como ocorre no “Lulu”. Apenas a média geral é exposta numericamente. As moças tem avaliados seu humor, aparência, responsabilidade e, claro, seu desempenho na cama.

Segundo Vianello, apesar de não ter o objetivo de ser uma vingança, o “Clube do Bolinha” surgiu por causa do “Lulu”.

‘Lulu do bem’ é lançado
Quem não gostou da exposição causada pelo “Lulu” e pelo “Clube do Bolinha” tem agora uma alternativa para receber avaliações de maneira bem mais discreta.

Lançado anteontem, o GraspMe – www.graspme.com – permite ao usuário ser avaliado por seus amigos do Facebook. Apenas quem é avaliado consegue ver as respostas.

Estudante mineira cobra para dar boa nota a homens no aplicativo Lulu
Aplicativos usados para a avaliação de homens e mulheres em redes sociais vêm causando discussões, mas há quem tire proveito deles.
Uma estudante de Belo Horizonte está usando o aplicativo Lulu – plataforma que avalia os perfis masculinos – para cobrar por cada boa nota dada. São três pacotes com preços diferentes: Manda Bem por 5 hashtags, sai a R$ 100, Gostosão por 10 hashtags, sai a R$ 200 e É pra Casar por 30 hashtags, sai a R$ 500.
O pagamento pode ser via Paypal, PagSeguro ou boleto bancário. Alguns homens estão se submetendo ao pagamento só para causar uma boa impressão.


Fonte: OTempo

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