segunda-feira, 1 de julho de 2013

Ação contra a exploração sexual e trabalho infantil continua em embarcações para Parintins


A Semasdh realiza um trabalho de conscientização dos passageiros, entregando panfletos e orientando-os a se unirem na defesa das crianças e adolescentes. Aproximadamente 35 técnicos da Semasdh trabalham para identificar crianças e adolescentes que viajam sem liberação dos pais.

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh) monitora postos de fiscalização durante ‘Operação Parintins 2013’. A secretária Goreth Garcia Ribeiro esteve na noite de quarta-feira (26), no posto localizado no Encontro das Águas, próximo ao Porto do Ceasa, para acompanhar o trabalho das equipes do órgão. A meta é o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e ao trabalho infantil.

O trabalho da Semasdh teve início na manhã de terça-feira (25) e segue até a noite de sexta-feira (28). A operação é coordenada pelo Comando do 9º Distrito Naval da Marinha do Brasil para fiscalizar e vistoriar os barcos que partem de Manaus com destino ao Festival Folclórico de Parintins, que acontece nos dias 28, 29 e 30 de junho. As ações também contam com a participação do Conselho Tutelar.

“A nossa equipe acompanha a Capitania dos Portos, alertando para a exploração e o turismo sexual de crianças e adolescentes. Nós combatemos isso, alertamos as pessoas, distribuímos material. Acompanhados do Conselho Tutelar, nós abordamos as famílias, verificamos a documentação, e caso crianças e adolescentes estejam sem documentação, a família é retida até que se comprove que é responsável, ou é até mesmo até impedida de viajar”, afirmou Goreth Garcia.

Aproximadamente 35 técnicos da Semasdh trabalham para identificar crianças e adolescentes que viajam sem liberação dos pais ou sem a companhia de um responsável credenciado pelo Juizado da Infância e do Adolescente. A abordagem ocorre, ininterruptamente, 24 horas por dia, durante todos os dias da operação.

A Semasdh realiza um trabalho de conscientização dos passageiros, entregando panfletos e orientando-os a se unirem na defesa das crianças e adolescentes, participando através de denúncias ao Conselho Tutelar, Disque Direitos Humanos – 0800 092 6644 – e Disque 100.

Fonte: www.acritica.uol.com.br

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