segunda-feira, 18 de junho de 2012

O Brasil ocupa a 11º colocação em ranking que lista os melhores e piores países, entre os membros do G20, para ser mulher


A pesquisa, divulgada antes da cúpula do G20 que acontece nos dias 18 e 19 no México, mostra que realidade permanece dura para muitas mulheres, apesar das leis e dos tratados sobre os direitos femininos.

No que diz respeito ao Brasil, o documento aponta que as desigualdades sociais e econômicas têm um impacto desproporcional sobre as mulheres, sendo que as mais pobres, negras e indígenas são as mais afetadas.
Segundo o estudo, os pontos negativos que compõem a nota mediana-baixa do Brasil são as desigualdades econômicas e sociais causadas pela falta de acesso a oportunidades de emprego e discriminação de gênero, entre outros problemas que compõem a cadeia. A divulgação dos resultados ainda ressalta em números bem destacados  como a estimativa de que 250 mil meninas brasileiras estejam envolvidas com prostituição. Vale lembrar que a União Europeia, que também é faz parte do G20, ficou de fora do estudo.
Ranking
Por conta das fortes políticas contra a violência e a exploração combinadas com o bom acesso à educação e saúde fazem do Canadá o melhor país, entre as 20 maiores economias do mundo, para as mulheres. O país é considerado quase que perfeito para suas cidadãs por causa de suas políticas de igualdade de gênero, segurança contra violência e acesso ao serviço de saúde.
 Já o infanticídio e o casamento infantil são fatores que levaram a Índia a pior colocação dentre os pesquisados, conforme é possível observar na tabela a seguir. Vale lembrar que o estudo não considerou a União Europeia, que também é membro do Grupo.
As pesquisas foram realizadas pela Thomson Reuters Foundation por meio de um questionário aplicado a 370 especialistas em gênero de cinco continentes. Entre eles acadêmicos, trabalhadores de saúde, formuladores de políticas públicas, jornalistas e especialistas em desenvolvimento. Todos responderam a questões sobre oportunidades de trabalho, acesso a recursos, participação política, qualidade de serviços de saúde, liberdade com relação à violência e tráfico de seres humanos e questões globais. Aqui você pode conferir as notas detalhadas por quesito para cada nação analisada.


Fonte: uol

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