sexta-feira, 11 de maio de 2012

Crise na Espanha: prostitutas se recusam a fazer sexo com banqueiros


Para voltar a atender seus clientes banqueiros, as prostitutas exigem que os funcionários das instituições financeiras do país abram linhas de crédito para famílias pobres ou empresas que estão próximas da falência.

Um protesto inusitado chamou a atenção dos espanhóis essa semana. Prostitutas de luxo de Madri se recusam a fazer sexo com banqueiros, em protesto contra a crise financeira que atinge a Espanha. O desemprego no país já atinge 23% da população economicamente ativa.
Para voltar a atender seus clientes banqueiros, as prostitutas exigem que os funcionários das instituições financeiras do país abram linhas de crédito para famílias pobres ou empresas que estão próximas da falência. A principal associação de prostituição da cidade afirmou ao tablóide inglês Daily Mail que só irá suspender a greve quando os banqueiros cumprirem “suas responsabilidades sociais”.
 
“Nós somos as únicas com capacidade real de pressionar o setor”, afirmou a associação, que comemora os resultados obtidos pela greve, iniciada terça-feira (27/03). Ainda de acordo com o tablóide, alguns clientes tentaram enganar as prostitutas alegando que eram arquitetos ou engenheiros, mas as tentativas foram em vão.
Uma prostituta que se identifica como AnaMG afirmou não acreditar que a greve irá durar muito. “Estamos em greve há três dias e eu não acho que eles aguentem muito tempo”, disse.
A Espanha é um dos países da União Europeia que mais sofrem com a crise econômica que tomou conta do continente nos últimos anos. A taxa de desemprego do país atinge os 23% e é a maior de todo o bloco. Nesta quinta-feira (29/03), trabalhadores de todo o país organizaram uma greve geral que durou 24 horas. A paralisação ocorreu em protesto aos cortes de gastos e à reforma trabalhista aprovada em fevereiro pelo governo do conservador Mariano Rajoy.
Fonte: operamundi

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