sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Única presidente mulher da África quer promover a igualdade


A africana que fez história ao se tornar a primeira mulher chefe de Estado na África foi eleita para um segundo mandato e tomou posse no último dia 16. Ellen Johnson-Sirleaf, que recentemente foi condecorada com o Prêmio Nobel da Paz, vai comandar a Libéria pelos próximos seis anos.

Ellen Johnson Sirleaf chega ao Capitólio da capital da Libéria, Monróvia, para tomar posse e dar início ao seu segundo mandato como presidente daquele país da África Ocidental.
Passando pelo tapete vermelho, ela se dirige ao palco, onde faz o juramento que a coloca por mais seis anos na presidência da Libéria.
A cerimônia foi acompanhada por diversos chefes de Estado africanos e também por Hillary Clinton, Secretária de Estado norte-americana. Os líderes da oposição também acompanharam a cerimônia.
No seu primeiro discurso, a presidente Sirleaf destacou a importância de se construir as bases da democracia na Libéria depois da devastante guerra civil.
“Podemos dizer com convicção que o nosso país virou a página. A Libéria não é mais um lugar de conflitos, guerra e depravação. Nós não somos mais o país de onde os nossos cidadãos queriam a todo custo fugir”.
A presidente eleita também falou sobre a necessidade da reconciliação como uma ferramenta essencial para seguir adiante e para estimular o progresso.
“As divisões que conduziram a décadas de guerra ainda estão enraizadas. A reconciliação deve ser conquistada não com barganhas políticas ou quedas de braços para medir o poder, nem por questões religiosas mas pela igualdade de oportunidades e um futuro melhor para todos os cidadãos da Libéria”.
Presidente Sirleaf sempre promoveu a igualdade de oportunidades e disse que em seu segundo mandato nada será diferente.
“Compatriotas, acreditem que a igualdade de oportunidades está disponível para todos os cidadãos, independentemente de posição geográfica ou econômica ou de gênero. Minha administração quer atingir as metas para promover a igualdade para mulheres e meninas em todas as áreas da vida”.

Fonte: Radio Vaticana

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