O Sistema Único de Saúde (SUS) tem quase o dobro do número de mamógrafos necessário para detecção precoce de tumores na mama. Mas só consegue atender 12% das mulheres entre 40 e 70 anos, faixa de idade na qual a mamografia é recomendada.
A situação é resultado da concentração dos aparelhos em algumas áreas do país, em detrimento de outras, além da baixa produtividade e da inoperância de boa parte do aparato disponível. O câncer de mama é um tipo de neoplasia que mais mata entre as mulheres.
O Sudeste, região mais rica e populosa, tem hoje mais aparelhos (669) que Norte, Nordeste e Centro-Oeste juntos (558). Estados como Minas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina chegam a ter o dobro ou o triplo de aparelhos por cem mil habitantes que Rondônia, Maranhão, Ceará, Paraíba, Pará, Acre, Amapá e Roraima. Nos três últimos, apesar do extenso território, todos os mamógrafos ficam na capital. Maior estado do país, com imensas dificuldades de deslocamento, o Amazonas tem 83% da estrutura de diagnóstico concentrados em Manaus.
Para cumprir o critério de um mamógrafo para cada grupo de 240 mil habitantes (homens e mulheres), definido em portaria do próprio Ministério da Sáude com base em parâmetro do Instituto Nacional do Câncer (Inca), seriam necessários 795 equipamentos na saúde pública.
Uma auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) identificou 1.514 na rede, dos quais 5% estão parados, com defeito ou guardados na caixa. Os demais não produzem a quantidade de exames que poderiam. Conforme a auditoria, quase um quinto fica ociosa no período da tarde. A atividade é prejudicada pela falta de manutenção, profissionais para operar as máquinas e insumos básicos, além de problemas na infraestrutura do local do exame.
O SUS examinou, no ano passado, 3,4 milhões de mulheres. No país, são 28,5 milhões com idades entre 40 e 70 anos. As deficiências na estrutura para diagnosticar o câncer de mama se somam à desinformação. E contribuem para a piora da situação no país. Tanto a incidência da doença quanto a mortalidade vêm crescendo no país, que registra 49 mil novos casos por ano. Segundo o Inca, entre 1998 e 2008, as mortes saltaram de 8.050 para 11.945.
Fonte: O Globo
A situação é resultado da concentração dos aparelhos em algumas áreas do país, em detrimento de outras, além da baixa produtividade e da inoperância de boa parte do aparato disponível. O câncer de mama é um tipo de neoplasia que mais mata entre as mulheres.
O Sudeste, região mais rica e populosa, tem hoje mais aparelhos (669) que Norte, Nordeste e Centro-Oeste juntos (558). Estados como Minas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina chegam a ter o dobro ou o triplo de aparelhos por cem mil habitantes que Rondônia, Maranhão, Ceará, Paraíba, Pará, Acre, Amapá e Roraima. Nos três últimos, apesar do extenso território, todos os mamógrafos ficam na capital. Maior estado do país, com imensas dificuldades de deslocamento, o Amazonas tem 83% da estrutura de diagnóstico concentrados em Manaus.
Para cumprir o critério de um mamógrafo para cada grupo de 240 mil habitantes (homens e mulheres), definido em portaria do próprio Ministério da Sáude com base em parâmetro do Instituto Nacional do Câncer (Inca), seriam necessários 795 equipamentos na saúde pública.
Uma auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) identificou 1.514 na rede, dos quais 5% estão parados, com defeito ou guardados na caixa. Os demais não produzem a quantidade de exames que poderiam. Conforme a auditoria, quase um quinto fica ociosa no período da tarde. A atividade é prejudicada pela falta de manutenção, profissionais para operar as máquinas e insumos básicos, além de problemas na infraestrutura do local do exame.
O SUS examinou, no ano passado, 3,4 milhões de mulheres. No país, são 28,5 milhões com idades entre 40 e 70 anos. As deficiências na estrutura para diagnosticar o câncer de mama se somam à desinformação. E contribuem para a piora da situação no país. Tanto a incidência da doença quanto a mortalidade vêm crescendo no país, que registra 49 mil novos casos por ano. Segundo o Inca, entre 1998 e 2008, as mortes saltaram de 8.050 para 11.945.
Fonte: O Globo
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