segunda-feira, 9 de março de 2009

É preciso ser feliz, apesar de...

No dia 19 de fevereiro, realizou-se na Pastoral da Mulher um encontro com Júlio Machado, Biólogo, educador, especialista em sexologia educacional e autor dos livros: "Amor e mudança", editora fenix, 6ª edição; "Histórias para crescer", editora Fênix, 3ª edição; "Sexo com liberdade", editora vozes, 9ª edição. Em um debate desenvolvido junto às mulheres atendidas pela Pastoral da Mulher, ele abordou temas como o valor das pessoas, a importância do nosso olhar e do olhar do outro na construção de conceitos e idéias.

As mulheres colocaram suas opiniões e o debate foi se desenrolando de modo a chegar aos modos de julgamento da sociedade e de nós mesmas (os) em relação ao próximo. De acordo com Júlio, chega o momento em que é preciso aprender a olhar para nossas vidas e enxergar o que há de melhor, e tentar ser feliz, apesar de sofrimentos, angústias e demais obstáculos. Às vezes queremos o que é do outro, a velha história de que a grama do vizinho é sempre mais verde. Mas nunca ou, quase nunca, saberemos por inteiro o que se passa com o outro.Uma das mulheres fala sobre uma situação que passou e conclui: “A diferença no olhar de uma pessoa fez com que eu me percebesse e mudasse minha atitude”. Ela está falando do olhar que levanta e daquele que derruba. Muitas vezes um olhar de compaixão ao invés de reprovação, muda uma vida.


Júlio ainda ressalta que cada um (a) de nós somos muitos (as), isto é, somos seres constituídos de multiplicidade. Mas o modo como a sociedade nos enxerga nem sempre condiz com a forma como nós nos vemos. Existem muitos estereótipos e modos de pensar que absorvemos sem perceber. Precisamos refletir, dosar nossos julgamentos e procurar fazer a nossa parte, algo que seja bom não apenas para si, mas para um todo também. E o mais importante, tentar ser feliz respeitando o limite do (a) outro (a).

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