sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Crise afeta à prostituição

A oferta é maior do que a demanda. A crise é real e tem resultado, inclusive, em uma maior movimentação das garotas de programa entre as cidades do Brasil.


A crise econômica  chegou para as profissionais do sexo que trabalham  no Setor de Motéis, em, Taguatinga (DF), conforme flagrou a reportagem do Brasil Notícia, na manhã dessa quarta-feira (5) A maioria das prostitutas , em plena luz do dia, reclama que o movimento de clientes reduziu de forma significativa, e que o mercado tem sido afetado, tanto para as que trabalham nas ruas, como também para aquelas que atendem clientes no Plano Piloto.

No local, a oferta é maior do que a demanda. Dezenas de prostitutas estão disputando clientes e apostam em todos os tipos de roupas minúsculas para atrair a atenção. As mais ousadas chegam a ficar com o seios à mostra.

Paloma, 19 anos, que prefere não  revelar seu nome, reclama que atualmente não está conseguido manter as despesas de casa e já pensa em mudar de profissão. "Antes da crise, eu  conseguia fazer investimentos e manter uma vida confortável. Agora, que os clientes não estão conseguindo nem mesmo manter suas própria casas,  situação está caótica”.

Monique, 22 anos, está segundo ela ”chocada” com a falta de clientes.”Antes, eu faturava pelo menos R$ 300 reais por dia. Agora chego a ficar até dois dias sem atender, mesmo fazendo descontos".


O Distrito Federal  não tem um grupo específico que reúna as profissionais dessa área. Entretanto, Cida Vieira, presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), que conta com mais de 3,5 mil associadas, garante que a crise é real e tem resultado, inclusive, em uma maior movimentação das garotas de programa entre as cidades do Brasil. “Este ano, já conversei com diversas meninas de Brasília e Goiânia que vieram para cá tentando nosso mercado. Pelo menos a média de programas diários tem se mantido”, frisa.

Mas, mesmo diante  da crise , um grupo tem visto seus ganhos aumentarem com a crise. Dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme) mostram que esse mercado cresceu 8% em 2014 e continua em ascensão em 2015. Adelaide Rodrigues, proprietária de um sex shop no Guará, estima em 25% o crescimento nas vendas desde janeiro. “Isso ocorre porque essa é a forma mais prática, econômica e prazerosa de economizar”, argumenta a empresária.


Fonte: Brasil Noticia

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