quinta-feira, 23 de julho de 2015

Justiça marca audiência de jovem que confessou morte de garota de programa em Uberlândia

Kesia Freitas Cardoso, de 26 anos, foi morta com uma facada no pescoço
O mecânico Iron Guilherme Alves, de 23 anos, vai participar de audiência de instrução e julgamento em setembro deste ano. Ele responde o processo em liberdade.

O mecânico Iron Guilherme Alves, de 23 anos, que confessou ter matado a garota de programa Kesia Freitas Cardoso, de 26, em Uberlândia, na Região do Triângulo Mineiro, em janeiro deste ano, vai sentar nos bancos dos réus. O juiz responsável pelo caso marcou para 22 de setembro a primeira audiência de instrução e julgamento do assassinato.

Na ocasião, testemunhas de defesa e acusação serão ouvidos. Depois o réu presta depoimento. O processo, então, volta para o juiz que vai decidir se Iron vai ou não enfrentar o júri popular. A audiência vai acontecer a partir das 14h no Fórum de Uberlândia. O jovem foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil.

O assassinato chocou os moradores de Uberlândia. O crime teria sido provocado por um desentendimento entre o rapaz e a garota de programa por causa do valor combinado pelo encontro. Em depoimento, o jovem contou que entrou em contato com Kesia e marcou encontro com ela às 14h. O programa deveria durar uma hora ao preço de R$ 200. No entanto, na versão de Iron Alves, a vítima chegou atrasada à casa dos pais dele, que estavam viajando, e que ela queria cobrar o valor integral por menos da metade do tempo acertado anteriormente. A mulher teria alegado que teve dificuldade em achar o endereço.

Durante o desentendimento, o jovem pegou uma faca e desferiu um golpe no pescoço da vítima na cozinha da casa. Depois do crime, o Iron pegou um lençol e enrolou o corpo de Kesia. Em seguida, o colocou no porta-malas de um Celta e foi para a oficina do pai dele, onde também trabalha. Aproveitando que o local já estava fechado, o jovem deixou o corpo da mulher dentro de um latão. Depois disso, voltou para casa e limpou o sangue.

Na manhã do dia seguinte ao assassinato, o suspeito contou que retornou à oficina e, usando uma pick-up, transportou o latão com o corpo da tocantinense, o deixando numa rua erma do Bairro Industrial.

Fonte: Estado de Minas

Nenhum comentário: