Entre bordas e poços
(Por Fernanda Priscila Alves da Silva)
Entre bordas e poços
Entre corpos marcados
Semblantes cansados...
À beira de poços
Revigoram-se as forças
Palpitam relações
Entoam-se canções...
À beira do poço
Povos cantam hinos
De louvor
E resistência
Entre poços e bordas
Fecundam-se sonhos
Restauram-se elos...
À beira do poço me encontro
Cansada por vezes
Sedenta... Sedenta...
À beira do poço
Revigorando-me...
Revigorando-me
Poços trazem elos
Entrelaça fios
Restabelecem relações...
Em certos poços
Em certas bordas
Remexo secos ossos
Fortaleço certas cordas
Entre poços e bordas
Sacio minha sede
E compartilho o bom sabor do encontro
À beira do poço
Tocando as bordas...
Reviro-me
Re-faço-me...
Entre bordas e poços
Entre corpos marcados
Semblantes cansados...
À beira de poços
Revigoram-se as forças
Palpitam relações
Entoam-se canções...
À beira do poço
Povos cantam hinos
De louvor
E resistência
Entre poços e bordas
Fecundam-se sonhos
Restauram-se elos...
À beira do poço me encontro
Cansada por vezes
Sedenta... Sedenta...
À beira do poço
Revigorando-me...
Revigorando-me
Poços trazem elos
Entrelaça fios
Restabelecem relações...
Em certos poços
Em certas bordas
Remexo secos ossos
Fortaleço certas cordas
Entre poços e bordas
Sacio minha sede
E compartilho o bom sabor do encontro
À beira do poço
Tocando as bordas...
Reviro-me
Re-faço-me...
Um comentário:
Muito linda a poesia, Fernanda. Gostei! Pois é, são nas bordas, nos poços...que muitas vezes nos encontramos.
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