"Eu perguntei se ele era o
cara da NET e ele me disse que sim, que tinha acesso a todas as informações dos
clientes e que não tinha medo se eu o processasse. Fiquei com medo",
contou ao Brasil Post.
Mais tarde, depois de mostrar a
conversa para alguns amigos, ela resolveu divulgar a troca de mensagens:
Assim que Ana publicou os prints
em sua página do Facebook, mais histórias vieram à tona: "Uma das meninas
contou que recebeu o funcionário da NET em casa e que, depois de um tempo, ele
voltou a tocar a campainha para saber se ela era solteira ou casada. Isso é um
absurdo", contou. E mais histórias semelhantes foram surgindo, como a
desta imagem abaixo:
@anaPrado Boa noite, Ana.
Desculpe nos pelo fato ocorrido e já estamos tomando as devidas medidas quanto
à isto. :/
— NETatende (@NETatende) 26 maio
2015
"Eu acho que isso é algo que
eles devem fazer sempre. Isso é muito perigoso. Acho que é uma coisa que a
gente precisa discutir. Essas pessoas entram nas nossas casas, sabe? Qual é o
tipo de treinamento que eles têm? Não me sinto segura", apontou Ana Prado.
O Brasil Post tentou entrar em
contato com a assessoria da NET para confirmar quais providências seriam
tomadas em relação aos funcionários -- e sobre o procedimento de segurança das
informações dos clientes, mas não conseguiu contato.
ATUALIZAÇÃO
A NET entrou em contato com o
Brasil Post e informou que o caso da jornalista Ana Prado está sendo tratado
com a seriedade que exige e que informações sobre os outros casos relatados
também estão sendo apuradas para, então, serem tomadas as providências. Questionada
sobre o sigilo de informações dos clientes, a assessoria de imprensa da NET
informa que até às 12h enviará um comunicado.
Fonte: Brasil Post
Nenhum comentário:
Postar um comentário