A Pastoral da Mulher de BH
(Unidade Oblata em MG), comemorando o Dia Internacional de Ação pela Saúde das
Mulheres, realizou uma Oficina de saúde ministrada por alunas da Escola de
Enfermagem da UFMG.
Fruto de anos de mobilizações
femininas, o dia 28 de maio, definido como data Internacional de Ação pela
Saúde da Mulher, marca no Brasil o combate à mortalidade materna. A morte
materna está entre as dez maiores causas de morte de mulheres em idade
reprodutiva e pode ser considerada uma tragédia.
A Oficina, dinâmica e interativa,
foi bem conduzida por Mª Cecilia Rodrigues, acompanhada por Thais e Rebeca ( que
este ano se incorporaram ao Projeto “Práticas Educativas na atenção a
saúde "). Os principais
questionamentos foram acerca de formas
de prevenção e tipos de práticas que transmitem o HIV e as
implicações à saúde das práticas de sexo anal. Também se debateram na 2ª parte
da Oficina, , no âmbito da saúde
materno-infantil, as intervenções adequadas, durante a atenção ao parto, para prevenir a mortalidade
materna.
O histórico
O Dia Internacional de Ação Pela
Saúde da Mulher foi definido no IV Encontro Internacional Mulher e Saúde que
ocorreu em 1984, na Holanda, durante o Tribunal Internacional de Denúncia e
Violação dos Direitos Reprodutivos, ocasião em que a morte materna apareceu com
toda a sua magnitude. A partir dessa data, o tema ganhou maior interesse e no V
Encontro Internacional Mulher e Saúde, realizado em São José da Costa Rica, a
RSMLAC propôs que a cada ano, no dia 28 de maio, uma temática nortearia ações
políticas que visassem prevenir mortes maternas evitáveis.
Em 1988 teve início a Campanha de
Prevenção da Mortalidade Materna coordenada pela Rede Mundial de Mulheres pelos
Direitos Reprodutivos - RMMDR e pela Rede de Saúde das Mulheres
Latino-americanas e do Caribe – RSMLAC. Ao longo dos anos diferentes ações têm
sido realizadas para motivar diferentes setores da sociedade, dos governos e da
mídia para formação de uma forte opinião pública para esta séria questão.
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