O Dia da Não Violência Contra a
Mulher foi celebrado nesta quarta-feira, 25 na pastoral da Mulher de BH, Unidade
Oblata em MG, e marcou o início de 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
contra as Mulheres. Neste período, a Rede
Oblata promoverá, nas suas diferentes
Unidades no Brasil, atividades com o objetivo de denunciar todas as formas de
violência contra a mulher e promover a defesa dos direitos humanos para as
mulheres.
Na abertura do evento a Ir. Evelyn
Caroline OSR explicou a origem do Dia Internacional de Não Violência contra a
Mulher. Segundo ela, a data lembra as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria
Teresa), torturadas e assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo, na
República Dominicana. As irmãs eram conhecidas por "Las Mariposas" e
lutavam por soluções para os diversos problemas sociais de seu país.
Depois de esclarecer os
diferentes tipos de violência e de expor os alarmantes dados estatísticos de
violência praticada contra a mulher, motivou a todas para continuar lutando em
busca de uma sociedade mais igualitária e livre de preconceitos e violência,
principalmente no que tange à mulher.
Presente também no encontro, a psicóloga
da Pastoral, Isabel C. Brandão, insistiu na importância de se discutir sobre a
igualdade de gênero, e de promover desde a infância uma educação neste sentido.
A família e a escola não podem se eximir da responsabilidade de enfrentar todas
as formas de discriminação e de preconceito.
As mulheres que participaram da roda de conversa falaram da necessidade de abrir os olhos da
população para os casos de violência que
acometem as mulheres todos os dias e de como o
machismo contribui para fortalecer e naturalizar essa violência cotidiana.
Numa nova edição, o Jornal da Rede Oblata
foca nos 16 dias de Ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.
Confiram a edição clicando AQUI .
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