Ter o que as esposas não se
propõem a fazer ou eles mesmos não tem coragem de pedir a elas, estão entre os
principais fatores que levam homens casados a procurarem garotas de programa –
sejam mulheres ou travestis. Eles são o perfil mais atendido pelas profissionais
do sexo que conversaram com o Dourados News.
“Eu já tive que ‘c...' muito
homem”, conta Larissa, 27, que há cinco anos trabalha como garota de programa
em Dourados. Ela conta que anda com um aparelho específico na bolsa apenas para
essa finalidade. Segundo a profissional, não dá para afirmar categoricamente
que esses homens são homossexuais ou se é apenas uma fantasia ter este tipo de
relação com uma mulher e não tem coragem de pedir às esposas.
Ela ainda afirma que isso não é
generalizado. Muitos procuram as prostitutas porque as esposas não topam fazer
coisas que a garota de programa até considera simples, como acender a luz
naquele momento a dois, ou ousar na intimidade. Outros também estão em busca
das profissionais para ter um caso extraconjugal sem precisar da ‘dor de
cabeça’ de manter uma amante.
“As meninas que trabalham com
isso não ligam para o cliente, nem retornam ligação. É o cliente quem procura.
Ele também sabe que não vamos cumprimenta-lo na rua, por exemplo, estando ou
não com a esposa. É essa segurança que procuram”, conta.
Larissa trabalha em boates
famosas. Ela também dança e isso atrai muitos homens que ao vê-la, querem fazer
o programa. Isso custa mais caro e eles pagam. Um programa com ela chega a
custar R$ 400. Seus clientes são em sua maioria homens a partir de 45 anos de
idade e casados. Médicos e empresários douradenses, por exemplo, estão na lista
dos atendidos.
Entre as travestis que trabalham
aguardando pelos clientes na Joaquim Teixeira Alves, rua famosa pelos pontos de
prostituição em Dourados, os homens mais maduros e que tem esposa também estão
entre os clientes mais assíduos. “Eu atendo todos os perfis, mas a maioria dos
que procuram são os casados”, conta Letícia, 22, uma travesti que se considera
uma transexual.
Ela acredita que o que leva os
clientes à rua procurar por seus serviços é o desejo por algo diferente, que
não podem ter dentro de casa. “As pessoas que saem às ruas para procurar uma
profissional, eu acredito que seja mais por fantasia sexual mesmo”, conta ela,
que cobra entre R$ 80 e 180 pelo programa.
A Travesti sempre atende os
clientes em motéis, na casa em que eles moram ou até mesmo no carro. O preço e
o que será feito é combinado sempre antes do programa começar.
O NAMORADO DE 77 ANOS
Os casos inusitados povoam a vida
das profissionais do sexo e nem todos o Dourados News pode contar em detalhes.
Mas, um chamou a atenção por mexer com algo que faz parte do imaginário
masculino com o avanço da idade. “Eu já te contei que tive um ‘namorado’ de 77
anos de idade?”, brinca Larissa durante a entrevista.
Ele a procurou por oito vezes.
“Eu estou achando que morreu, porque nunca mais me ligou”, acredita a bela
morena, jovem e com o corpo “violão” que não intimidou a virilidade do “vovô”.
Ela conta que ele nunca precisou tomar as famosas pílulas azuis para encarar o
momento. “Sempre foi bem rápido, em dois minutinhos acabava. Mas, ele não
tomava nada”, diz a garota. Segundo ela, a maior parte do tempo em que ficavam
juntos era destinada à conversa e o cliente gostava de contar histórias sobre
sua vida. “A gente ficava deitado um ao lado do outro conversando”, relata.
O “FILHINHO DE PAPAI”
Outro caso que Larissa conta
aconteceu numa cidade do interior de São Paulo. O gerente da casa em que ela
trabalhava na época pediu para que fosse até um motel, onde já havia uma garota
com o cliente: um rapaz muito jovem, do tipo “famosinho” na cidade, filho de
família rica, com pais donos de universidade e que tinha uma esposa linda.
Ao entrar no quarto, o luxo
tomava conta. Dois andares, piscina, cama convencional ou com colchão d’água. O
cliente se dirigiu ao gerente para pagar pelos programas. No rosto um semblante
sério e no corpo a lingerie da garota de programa que já estava lá com ele.
O rapaz não transou com qualquer
das jovens. “O negócio nem levantava”, conta Larissa. Ele gostava de usar
drogas, principalmente cocaína, e apanhar das profissionais vestido com
lingeries. Foi para isso que as chamou. “A minha colega batia nele e quando
cansava pedia para eu bater. Ela que já o conhecia, quebrava amendoins com o
salto e colocava no chão para ele ajoelhar. A gente também teve que colocar com
força a cara dele na privada e mexer, coisas assim”, conta.
O cliente não foi agressivo com
as moças em qualquer dos momentos, a intenção era que apenas elas fossem
agressivas com ele. “Era a primeira vez que eu via algo assim. Eu nunca usei
drogas, então aquela noite eu bebi cerveja sem parar. Eu devo ter consumido
umas 10 latinhas, uma atrás da outra. Fiquei espantada e achei tudo muito
estranho”, conta.
Fonte: http://www.douradosnews.com.br
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