Quatro pessoas foram presas por
comandar esquema de recrutamento de mulheres de baixa renda, moradoras nos
municípios de Cuiabá e Piranhas, no Estado de Goiás, para encontros sexuais.
As jovens recrutadas normalmente
estavam enfrentando problemas financeiros, e mediante promessa de ganho fácil
de dinheiro entravam na prostituição. Os programas sexuais eram cobrados entre
R$ 150 a R$ 200, ficando os investigados com R$ 30 ou R$ 50, por indicação do
programa.
As prisões são resultado da
operação “Boneca de Pano II”, desencadeada na quinta-feira (01), no município
de Barra do Garças (509 km a Leste), pela Polícia Judiciária Civil, visando o
combate a exploração sexual de adolescentes.
Foram presos Dério Vieira dos
Santos, Fabio Pereira Barros, Marcilene Cavalcante Malagute, e Luiz Fernando
Pires de Oliveira, conhecido como “Paçoca”, sendo este último preso na cidade
de Goiânia, estado de Goiás. Todos respondem pelo crime de exploração sexual de
criança e adolescente. As ordens de prisão foram expedidas pela 2ª Vara
Criminal da Comarca de Barra do Garças:
Na operação foram cumpridos
quatro mandados de prisão (1 preventiva e 3 temporárias) dois mandados de busca
e apreensão domiciliar e 25 mandados de condução coercitiva. As ordens foram
cumpridas por policiais da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças e
Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), com apoio da Delegacia de
Repressão as Ações Criminosas Organizadas (DRACO) da cidade de Goiânia.
As investigações conduzidas pela
1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças, iniciaram em julho de 2014, com
objetivo de desarticular pessoas envolvidas na prática ilegal de exploração
sexual de mulheres e adolescentes.
De acordo com a Polícia Civil, o
suspeito Dério recrutava as mulheres e alugava quitinetes para que elas
esperassem até serem acionadas para relações sexuais com clientes, encaminhados
por Fábio. Ele ficava nas imediações do estacionamento da arena do Porto do Baé
e ali negociava os programas sexuais com os homens e depois de estabelecido o
valor, ligava para as garotas que se encontravam com os clientes.
A presa Marcilene ficava nos
bares no Porto do Baé também angariando clientes para programas amorosos.
Conforme investigação, além de se prostituir ela agenciava outras garotas e
usava um bar para fomentar a atividade ilegal.
Nas investigações, ficou
constatado que Luiz Fernando, auxiliava Marcilene atuando no aliciamento de
garotas maiores e menores de idade. Os indícios apontam que os dois angariavam
garotas de 20 anos e boa aparência, que eram levadas para uma fazenda. Pela
intervenção Luiz Fernando receberia R$ 30, por mulher.
A operação “Boneca de Pano II”
contou com participação de 30 policiais civis, coordenados pelos delegados de polícia
de Barra do Garças, Delson Rodrigues de Moura Lopes e Renato Rezende Martins.
As investigações continuam. (Com ascom PJC)
http://www.gazetadigital.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário