Kesia Freitas Cardoso, de 26 anos, foi morta com uma facada
no pescoço
O mecânico Iron Guilherme Alves,
de 23 anos, vai participar de audiência de instrução e julgamento em setembro
deste ano. Ele responde o processo em liberdade.
O mecânico Iron Guilherme Alves,
de 23 anos, que confessou ter matado a garota de programa Kesia Freitas
Cardoso, de 26, em Uberlândia, na Região do Triângulo Mineiro, em janeiro deste
ano, vai sentar nos bancos dos réus. O juiz responsável pelo caso marcou para
22 de setembro a primeira audiência de instrução e julgamento do assassinato.
Na ocasião, testemunhas de defesa
e acusação serão ouvidos. Depois o réu presta depoimento. O processo, então,
volta para o juiz que vai decidir se Iron vai ou não enfrentar o júri popular.
A audiência vai acontecer a partir das 14h no Fórum de Uberlândia. O jovem foi
indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil.
O assassinato chocou os moradores
de Uberlândia. O crime teria sido provocado por um desentendimento entre o
rapaz e a garota de programa por causa do valor combinado pelo encontro. Em
depoimento, o jovem contou que entrou em contato com Kesia e marcou encontro
com ela às 14h. O programa deveria durar uma hora ao preço de R$ 200. No
entanto, na versão de Iron Alves, a vítima chegou atrasada à casa dos pais
dele, que estavam viajando, e que ela queria cobrar o valor integral por menos
da metade do tempo acertado anteriormente. A mulher teria alegado que teve
dificuldade em achar o endereço.
Durante o desentendimento, o
jovem pegou uma faca e desferiu um golpe no pescoço da vítima na cozinha da
casa. Depois do crime, o Iron pegou um lençol e enrolou o corpo de Kesia. Em
seguida, o colocou no porta-malas de um Celta e foi para a oficina do pai dele,
onde também trabalha. Aproveitando que o local já estava fechado, o jovem
deixou o corpo da mulher dentro de um latão. Depois disso, voltou para casa e
limpou o sangue.
Na manhã do dia seguinte ao
assassinato, o suspeito contou que retornou à oficina e, usando uma pick-up,
transportou o latão com o corpo da tocantinense, o deixando numa rua erma do
Bairro Industrial.
Fonte: Estado de Minas
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