O tráfico de mulheres, a maior
parte provenientes de países limítrofes – como Birmânia, Camboja ou Laos –
continua lotando os prostíbulos tailandeses, onde essas pobres vítimas, muitas
vezes menores de idade, são mantidas como escravas.
Na região, existe uma grande rede
transnacional de tráfico em direção e da própria Tailândia, declara numa nota
enviada à Agência Fides a responsável de uma organização que se ocupa da
proteção dos direitos das mulheres e das crianças, que denuncia abusos
verificados num prostíbulo que se encontra na província de Suphanburi, no
nordeste de Bangcoc.
Em ambientes insalubres, as
mulheres, entre 13 e 20 anos, eram obrigadas a se prostituir por meses com a
promessa de um trabalho na Tailândia que as libertaria da pobreza de seu país
de origem.
No mês de junho, a polícia de
Bangcoc realizou uma ação dentro de um local de má fama, conseguindo libertar
algumas jovens menores de idade. Infelizmente, agravam o fenômeno a corrupção
das autoridades, a falta de cooperação entre a Administração e o setor privado
e as leis controvertidas do país. Embora seja ilegal, a prostituição é uma
prática aberta e até mesmo protegida pelos funcionários corruptos locais.
Fonte: Agência Fides
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